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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
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07 de Dezembro de 2017, 16h:46 - A | A

POLÍCIA / MATOU ADOLESCENTE

Gaeco prende policial condenado por crime cometido há 22 anos

Consta na denúncia que o réu, na época com 22 anos de idade, mantinha relação amorosa com a vítima e, após discussão no interior de um veículo, sacou de um revólver calibre 38 e disparou contra Tatiane um tiro a queima roupa.

DA REDAÇÃO



Agentes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) prenderam em Rosário Oeste o policial militar Wender Lóris Sampaio, condenado em agosto de 2012 à pena de 19 anos e 10 meses de reclusão por homicídio qualificado praticado contra Tatiane Machado Yamate. O crime ocorreu no município de Colíder em 04 de agosto de 1995, quando a vítima tinha apenas 13 anos de idade.

Consta na denúncia que o réu, na época com 22 anos de idade, mantinha relação amorosa com a vítima e, após discussão no interior de um veículo, sacou de um revólver calibre 38 e disparou contra Tatiane um tiro a queima roupa, que a atingiu na região toráxica. O policial militar foi denunciado pelo Ministério Público quatro dias após a ocorrência do crime, mas em 2006 o processo foi suspenso sob a alegação de que o réu possuía distúrbio mental. Após várias perícias, ficou comprovado que o mesmo contava com perfeitas condições mentais e o processo voltou a seguir o seu trâmite normal.

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Em agosto de 2012, 17 anos após a ocorrência do crime, o policial militar foi levado a julgamento. Na ocasião, os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público e o condenaram por homicídio com as qualificadoras: motivo fútil e utilização de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. A pena aplicada foi de 19 anos e 10 meses de reclusão, mas foi concedido ao réu o direito de recorrer da sentença em liberdade.

Em 05 de agosto de 2015, a Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, por unanimidade, julgou pela improcedência do recurso. O mandado de prisão do réu, no entanto, só foi expedido em novembro de 2016, mas não chegou a ser cumprido. Somente agora, após a atuação do Gaeco, em apoio à Promotoria Criminal de Colíder, o réu foi finalmente preso e levado para a unidade prisional em Santo Antonio de Leverger.

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