DA REDAÇÃO
Um contador e dois servidores participaram de um esquema milionário para a concessão de benefícios do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) em Mato Grosso. A Operação Opus Ficta (cujo a origem vem de nome fictício no latim) investiga a atuação dessas pessoas e outros três acusados, que não tiveram os nomes revelados pela Polícia Federal.
Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (13), a PF esteve nas ruas de Cuiabá, cumprindo oito mandados de busca e apreensão. Segundo a PF, mesmo ciente das fraudes, os benefícios eram concedidos pela Previdência Social. A Polícia Federal pediu a prisão dos envolvidos, o que foi negado 5ª Vara da Justiça Federal em Mato Grosso.
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As investigações do caso está sob investigação da PF desde 2017 e os prejuízos aos cofres públicos, já que a previdência é pública, são de R$ 3 milhões, mas poderiam chegar a R$ 13 milhões, segundo a PF, caso o esquema não fosse descoberto.
Para realizar a operação em Mato Grosso, a PF contou com 30 policiais e cinco servidores do INSS, da Coordenação Geral de Inteligência Previdenciária (COINP).
Como funcionava
Para fazer a fraude, os criminosos inseriam na documentação vínculos inexistentes, com empresas que estavam fechadas, com suas atividades já encerradas. Com isso, foram concedidos e mantidos, aposentadorias por idade ou tempo de contribuição.