JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO
A delegada Anaíde Barros, chefe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse nesta afirmou, em coletiva à imprensa, que dos 362 homicídios registrados de janeiro até o dia 14 de dezembro, na Grande Cuiabá, este ano, 72,3% deles tiveram os assassinos identificados. Já 27,7% tiveram os inquéritos finalizados sem identificação dos executores.
Dos 142 assassinatos em Várzea Grande, a DHPP só conseguiu identificar os assassinos de 72 casos. Já na capital, as investigações surtiram mais efeito, porque dos 220 homicídios, 135 deles foram elucidados.
Dos 142 assassinatos em Várzea Grande, a DHPP só conseguiu identificar os assassinos de 72 casos. Já na capital, as investigações surtiram mais efeito, porque dos 220 homicídios, 135 deles foram elucidados. “Tivemos um pouco de trabalho nesses crimes em Várzea Grande. Já que alguns dos crimes não tiveram testemunhas”, destacou.
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Segundo a delegada, a maioria desses crimes estavam relacionados ao tráfico de drogas e foram registrados em bairros periféricos, distantes dos grandes centros.
“Na maioria dos casos, conseguimos identificar os executores diante das nossas investigações, quebrando o sigilo telefônico, recebendo denúncias anônimas ou interrogando testemunhas -chave”, frisou.
Anaíde lembrou que apenas 3% dos 362 homicídios tiveram os assassinos presos em flagrantes. “Na maioria dos casos, conseguimos identificar os executores diante das nossas investigações, quebrando o sigilo telefônico, recebendo denúncias anônimas ou interrogando testemunhas -chave”, frisou.
HOMICÍDIOS REDUZIRAM
Para a delegada, mesmo com o grande número de homicídios é possível ver uma diminuição nos registros. Já que comparando ao mesmo período de 2014 a Grande Cuiabá já somava mais de 400 execuções.
Também em uma entrevista à imprensa, o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso (SESP), Mauro Zaque, já havia divulgado a redução dos números de homicídios nas duas cidades.
Para ele, os investimentos nas Polícias Civil e Militar, além de ações preventivas, contribuíram para a redução dos assassinatos. “Somente neste ano, fechamos 450 bocas de fumo (ponto de venda e uso de drogas). Investimos mais de R$ 20 milhões nas respectivas corporações comprando armas, munições e viaturas, equipando os policiais para que possam combater o crime”, argumentou.