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Cuiabá, 17 de Março de 2025
17 de Março de 2025

25 de Setembro de 2014, 10h:52 - A | A

POLÍCIA / ÍNDIOS BORORO

Delegado e agentes são feitos reféns e são libertados após negociação com GOE

Os policiais foram rendidos pela tribo por volta das 16h, desta quarta-feira (24), e só foram libertados às 23h, diante de uma negociação feita por policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE).

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Dois investigadores e o delegado da Polícia Civil, Marcel Gomes, foram feitos reféns por índios da etnia Bororo, em uma região de mata, no município de Santo Antônio do Leverger (33 km de Cuiabá). Os policiais foram rendidos pela tribo por volta das 16h, desta quarta-feira (24), e só foram libertados às 23h, diante de uma negociação feita por policiais civis do Grupo de Operações Especiais (GOE).

Ao RepórterMT, um policial civil da Delegacia Municipal de Santo Antônio do Leverger, disse que o delegado junto com os dois investigadores estavam no local apurando informações de um homicídio, quando foram rendidos pelos índios, na viatura policial.

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Mesmo sendo surpreendidos pela tribo, rapidamente os policiais conseguiram pedir apoio pelo rádio. No entanto, tiveram que sair do carro e entregarem as armas. Em seguida, foram mantidos reféns pelos índios.

Com a informação do sequestro, a equipe do GOE foi acionada e se dirigiu ao local. Os policiais tiveram que fazer uma varredura na área de mata para encontrar o cativeiro.

Após encontrem os colegas, o GOE realizou a negociação com os índios, que só libertaram o delegado e os investigadores por volta das 23h. Não se tem informações se os policiais estão feridos. A Polícia Civil também não informou o motivo do sequestro. 

O delgado Marcel Gomes assumiu o comando da delegacia de Santo Antônio do Leverger no início do mês e com isso, passou a investigar o assassinato do ex-secretário de Infraestrutura Vilceu Marchetti. O delegado já refez o inquérito do caso e enviou ao Ministério Público Estadual (MPE), indiciando o caseiro por homicídio doloso. Anastácio Marafron, réu confresso, diz que matou o ex-secretário porque Marchetti teria 'apalpado' as nádegas da sua mulher.

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