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Cuiabá, 02 de Maio de 2024
02 de Maio de 2024

22 de Agosto de 2023, 07h:40 - A | A

POLÍCIA / PEDÓFILO

Biomédico que estuprou 5 crianças é condenado a 19 anos de prisão

Além da prisão, Pedro Alves Cabral deverá pagar indenização de R$ 10 mil a cada uma das cinco vítimas e perder o cargo público de biomédico da Prefeitura Municipal de Itiquira.

JOÃO AGUIAR
DO REPÓRTER MT



O biomédico Pedro Alves Cabral, 67 anos, foi condenado a 19 anos, 5 meses e 10 dias de prisão pelo estupro de cinco crianças, em Itiquira (357 km de Cuiabá). Além da prisão, ele ainda deverá pagar indenização de R$ 10 mil a cada uma das cinco vítimas e perder o cargo público de biomédico da Prefeitura Municipal de Itiquira. A decisão é do dia 18 de agosto.

Na denúncia, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) acusou Pedro Alves de, valendo-se do cargo e abusando da confiança que famílias humildes depositavam no réu, se aproveitar de momentos de distração para praticar violência sexual contra as vítimas, tocando na genitália das crianças.

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As vítimas tinham entre quatro a nove anos. O pedófilo visitava as famílias se dava sob o pretexto de medir a pressão arterial ou entregar remédio a pessoas idosas.

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A condenação atende ao que foi requerido pelo MPMT na fase de alegações finais do processo. A 1ª Promotoria de Justiça de Itiquira denunciou Pedro em março deste ano, logo após requerer a prisão preventiva dele.

Segundo a denúncia, ele praticou “atos libidinosos a fim de satisfazer a própria lascívia” com cinco crianças de quatro a nove anos de idade. De acordo com a sentença, a materialidade dos crimes está comprovada, bem como a autoria.

“Do conjunto probatório dos autos, tem-se que as declarações obtidas nos depoimentos especiais das vítimas e das testemunhas tornam incontroversa a materialidade e a autoria delitivas, não havendo espaço para a tese da autodefesa (absolvição por ausência de autoria), porque genérica e desacompanhada de outras provas, tampouco da defesa técnica (absolvição do acusado por falta de provas). Há que se destacar que os relatos das vítimas, em ambas as fases do inquérito e processual, são congruentes, harmônicos e revelam sempre a mesma dinâmica dos fatos”, consta na decisão da juíza Fernanda Mayumi Kobayashi.

Conforme o promotor de Justiça Claudio Angelo Correa Gonzaga, responsável pelo caso, depois da repercussão na cidade dos fatos noticiados nos autos, em razão da prisão do réu, outras cinco novas vítimas foram identificadas, todas relacionadas ao mesmo delito em apuração, o que será objeto de uma segunda ação penal.

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