RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
Logo após o governador Pedro Taques (PSDB) ter descartado, em econtro com empresários na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), a redução das alíquotas do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) da energia e do óleo diesel no próximo ano, Mauro Mendes (DEM), principal adversário do tucano, aproveitou o questionamento do setor e afirmou que, se eleito governador, faria a redução de 5% do ICMS do diesel, ainda nos primeiros seis meses de mandato.
As afirmações foram feitas durante encontro entre os candidatos ao Governo do Estado com empresários na Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), nesta segunda-feira (17). Todos foram questionados se pretendem reduzir o ICMS da energia para 17% até 2021 e do diesel em 12% até 2020.
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“Não farei isso senhores. Não falarei mentiras aqui. Mato Grosso no ano que vem não tem condições de fazer isso. No momento de crise que nós estamos saindo", argumentou Taques.
Taques alegou que o Estado não tem condições de diminuir a alíquota e que isso poderia impactar o desenvolvimento do Estado.
“Não farei isso senhores. Não falarei mentiras aqui. Mato Grosso no ano que vem não tem condições de fazer isso. No momento de crise que nós estamos saindo, graças a Deus, já estamos vendo o outro lado do rio. Você tem que continuar a cortar custos e é isso que nós estamos fazendo, cortando custos e enxugando o tamanho da máquina”, declarou.
"Então o combustível é mais caro, o cara cruza o nosso Estado sem comprar meio litro aqui. Então, se o ICMS baixar um pouco vai aumentar muito o consumo”, justificou Mendes.
Já o candidato do DEM, Mauro Mendes argumentou que é possível reduzir de 17% para 12% a alíquota do ICMS do óleo diesel. Ao prometer a redução, ele justificou que a medida traria maior arrecadação a Mato Grosso já que muitos recorrem a estados vizinhos para comprar combustível mais barato.
“Se houver essa arrecadação, por exemplo, em Goiânia é 12%, Mato Grosso do Sul é 12%. Tem gente que abastece do outro lado do Estado e entra com aqueles tanques de mil litros aqui, porque o ICMS é mais caro. Então o combustível é mais caro, o cara cruza o nosso Estado sem comprar meio litro aqui. Então, se o ICMS baixar um pouco vai aumentar muito o consumo”, concluiu.
O senador Wellington Fagundes (PR) sustentou a necessidade de dialogar com os segmentos antes de tomar qualquer medida.
Sobre a redução do ICMS da energia, os candidatos alegaram que é preciso um estudo mais consistente para avaliar a possibilidade, já que o imposto é fonte de renda para o Estado.
Paulo Jorge 17/09/2018
Está faltando ao Estado, desenvolver um processo de industrialização, referente ao que é produzido aqui,então não have- rá necessidade de impostos abusivos que por aqui é cobrado. O governo da transformação e seus comandados, não fizeram nada nesse sentido. O Distrito industrial de Cuiabá, tem espaço para instalar pelos menos umas 40 Empresas. Cade a inteligencia de fazer acontecer nesse estado.
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