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Cuiabá, 17 de Novembro de 2025
17 de Novembro de 2025

25 de Outubro de 2017, 07h:00 - A | A

PODERES / CORRUPÇÃO

Juíza quer saber se Nadaf pagou contas de apartamento de luxo que vai a leilão

A juíza Selma Arruda que saber, por meio de prova documental, se as despesas do imóvel, como o IPTU, energia e condomínio foram realmente pagas pelo ex-secretário de Silval.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



A defesa do ex-secretário da Casa Civil Pedro Nadaf foi intimada pela juíza Selma Rosane Arruda, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, a se manifestar sobre a avaliação dos custos domésticos de um imóvel, no edifício Residencial Pantanal 3, localizado em uma área nobre da Capital, ao lado do Pantanal Shopping.

A juíza que saber, por meio de prova documental, se as despesas do imóvel como o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), energia e condomínio, por exemplo, estão pagos, já que em juízo Nadaf ficou responsável pelos pagamentos até o leilão do apartamento, que deve ocorrer nos próximos meses.

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Após a entrega dos documentos, a magistrada deve definir a data do leilão com a finalidade de ressarcir os cofres do Estado. Neste caso, a lei determina que o imóvel não poderá ser vendido por menos de 80% do valor atualizado.

O primeiro leilão de bens do ex-secretário ocorreu em agosto do ano passado, quando a Justiça mandou vender gados que, segundo as investigações, foram adquiridos sem nota fiscal por Nadaf.

Com o leilão, a Justiça conseguiu recuperar 743,4 mil.

Sodoma 2

A segunda fase da Operação Sodoma apurou a utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). Os trabalhos foram um desdobramento das investigações relacionadas à concessão fraudulenta de incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso, o Prodeic.

As investigações apuraram que parte dos cheques repassados como pagamento de propina a servidores públicos foram utilizados para aquisição de um imóvel localizado na Avenida Beira Rio, bairro Grande Terceiro, em Cuiabá.

À época, A Polícia Fazendária cumpriu ordens judiciais decretadas pela Vara Especializada Contra o Crime Organizado, sendo 11 mandados de buscas e apreensão, cinco mandados de prisão preventiva e cinco mandados de condução coercitiva.

Foram cinco mandados de prisão contra os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf (Indústria e Comércio), Marcel Sousa de Cursi (Fazenda), César Roberto Zílio (Administração); Willian Paulo Mischur (Consignum – empresa de empréstimo consignado para servidores públicos); e Karla Cecília de Oliveira Cintra, assessora direta de Pedro Nadaf.

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