DO O ANTAGONISTA
Após ser submetido a novos exames, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com “intensa esofagite com processo inflamatório”.
Um boletim médico foi divulgado nesta quarta-feira, 2.
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“Na manhã de hoje, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi submetido a uma Endoscopia Digestiva Alta no Hospital DF Star. O exame revelou a presença de intensa esofagite com processo inflamatório, erosões da mucosa esofágica e gastrite moderada. Será intensificado o tratamento medicamentoso, que já havia sido iniciado há alguns dias. Seguem as orientações para moderação da fala, dieta regrada e repouso domiciliar.”
Nessa terça (1º), Bolsonaro foi orientado ficar em “repouso absoluto” durante todo o mês de julho.
Em comunicado, os médicos Claudio Birolini e Leandro Euchenique informaram que o repouso é necessário para garantir a completa recuperação de Bolsonaro após cirurgia extensa, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços.
Eis a nota:
“Comunicamos que o Sr. Jair Messias Bolsonaro permanecerá em repouso domiciliar durante o mês de julho, com o objetivo de garantir a completa recuperação de sua saúde após cirurgia extensa e internação prolongada, episódio de pneumonia e crises recorrentes de soluços, que dificultam sua fala e alimentação.
Durante esse período, ele ficará afastado de suas atividades habituais, incluindo agendas públicas e atividade político-partidária, retornando tão logo esteja plenamente restabelecido.”
Agendas canceladas
Bolsonaro confirmou no X o cancelamento de suas agendas políticas.
“Após consulta médica de urgência foi-me determinado ficar em repouso absoluto durante o mês de julho.
Do exposto ficam suspensas as agendas de Santa Catarina e Rondônia.
Crise de soluços e vômitos tornaram-se constantes, fato que me impedem até de falar.”
Obstrução intestinal
Em 13 de abril, Bolsonaro foi submetido a uma cirurgia, que teve 12 horas de duração, para desobstruir o intestino.
A intervenção cirúrgica foi a sétima desde que ele foi vítima de uma facada em 2018.
A equipe médica que acompanhou o ex-presidente afirmou que o procedimento deste ano foi um das “mais complexos” aos quais ele foi submetido.