DA REDAÇÃO
Preso há 10 dias no Centro de Custódia da Capital (CCC) por suposto crime de obstrução à justiça, o deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) divide cela com o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, vereador cassado João Emanuel (PSD), e consome o mesmo marmitex servido aos demais presos.
Além de passar 23 horas trancado na cela e apenas 1h de banho de sol, Gilmar Fabris também tem sofrido represália dos agentes penitenciários por causa de sua conduta durante sessão do ano passado, quando servidores do Estado protestavam contra o parcelamento da Revisão Geral Anual (RGA).
À época, o parlamentar chegou a mostrar o dedo médio para uma servidora, o que gerou insatisfação da categoria.
Desde o último dia 15, quando foi preso em flagrante pela Polícia Federal, no bojo da Operação Malebolge, que investiga crimes de corrupção no Estado, Fabris recebeu a visita apenas da esposa Anglisey Battini Volcov, sem direito à visita íntima, porque no CCC não possui local específico.
Ele passa a ter direito a outras visitas a partir da próxima semana, mas a autorização depende da direção do Centro de Custódia.