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Militares mataram suspeito no CPA depois de já rendido
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Militares mataram suspeito no CPA depois de já rendido
DA REDAÇÃO
A tragédia do CPA volta à tona agora com uma nova versão da história. Um boletim de ocorrência registrado às 16:30 de terça-feira (2) aponta que um major e um tenente da Polícia Militar assumiram a autoria da morte do vendedor de água mineral André Luiz de Oliveira, 27, porque ele estaria armado. A tese sustentada seria de legítima defesa.
“Continuando as diligências foi localizado André Luiz e que ele estava armado com um revólver da marca Taurus calibre 38 com seis munições intactas e que ele apontou esta arma para a guarnição, sendo respondidos com disparos de arma de fogo por parte do major W.F.O.P.J. e o tenente S.P.M.”, diz trecho do B.O.
Por outro lado, as imagens capturadas pelos repórteres fotográficos Rogério Florentino e Chico Ferreira, amplamente divulgadas pelo site Olhar Direto e pelo jornal A Gazeta, mostram exatamente o contrário, pois André não aparece com armas. Ele estava na janela da casa de um vizinho e não aparentava demonstrar resistência quanto à prisão.
Por hora, é preciso aguardar as investigações por parte da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), comandado pelo delegado Antônio Carlos Araújo, para se chegar a verdade real dos fatos.
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