Folhapress
ESTADO DE MINAS
Líderes conservadores da Igreja Católica se manifestaram nos últimos dias contra a atitude do papa Francisco de permitir a bênção a casais formados por pessoas do mesmo sexo. Na quinta-feira (21), o arcebispo e ex-núncio apostólico nos Estados Unidos Carlo Maria Viganò, chamou o pontífice de "servo de Satanás".
Em um vídeo, Viganò afirmou que "o demônio, quando quer nos persuadir a pecar, enfatiza o suposto bem da ação malvada, colocando na sombra os aspectos contrários aos mandamentos de Deus". Em sua fala, ocitou a existência de "falsos pastores e servos de Satanás, a começar do usurpador que está sentado no trono de Pedro".
De acordo com Viganò, um representante da ala ultraconservadora da igreja, a atitude do Vaticano é uma "falsa solicitude pastoral para adúlteros e sodomitas".
Em seguida foi a vez do cardeal alemão Gerhard Ludwig Muller. Ele disse em entrevista à imprensa italiana neste sábado que abençoar um casal formado por pessoas do mesmo sexo é uma "blasfêmia".
"Digo isso não com base na minha autoridade oficial ou pessoal, mas com base na autoridade da revelação divina. Nós correspondemos à 'verdade de Deus', em obediência aos mandamentos, e agir voluntariamente contra isso é um pecado grave", afirmou o Cardeal, que também tem postura contrária a Francisco. Leia mais em ESTADO DE MINAS