DA REDAÇÃO
A ata da reunião da Coligação Segue em Frente Mato Grosso, realizada no dia 6 de setembro, deixa clara a situação em que o PSL se tornou refém do PSDB, sob a ameaça de expulsão da coligação.
O encontro foi promovido para tratar da divisão do tempo de propaganda eleitoral dos candidatos ao Senado, Selma Arruda (PSL) e Nilson Leitão (PSDB).
A situação debatida seria a divisão da propaganda de forma igualitária, já que se tratava de candidatos da mesma chapa, mas o acordo foi imposto com 30 segundos a Selma Arruda e 169 segundos a Nilson Leitão sob o argumento de que o PSDB poderia pedir a exclusão do PSL do bloco aliado, porque Selma Arruda fez críticas a Leitão e ao governador Pedro Taques (PSDB) como investigados por corrupção.
O deputado federal Victório Galli, que é presidente do PSL, aceitou o ‘acordo’ e chegou a declarar que não foi coagido, mas o fato é que, fora da coligação, o PSL teria sérios problemas para garantir a reeleição de Galli e tentar eleger algum outro represente à Câmara Federal e à Assembleia Legislativa.
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