DO REPÓRTERMT
A presidente do Hospital de Câncer de Mato Grosso, Laudemi Moreira Nogueira, cobrou R$ 41 milhões da prefeittura de Cuiabá. Ele denunciou, nesta quarta-feira (28), que a Prefeitura de Cuiabá está repasses à instituição e, por conta disso, os salários dos médicos estão atrasados há 6 meses.
O HC, segundo ela, ainda enfrenta escassez de insumos e o hospital pode ter que fechar as portas. “O último pagamento aos médicos foi em abril. Há fornecedores que não recebem desde janeiro", disse. A gestora criticou o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o culpou pela situação.
"Se em algum momento o Hospital de Câncer suspender as suas atividades, eu jogo nas costas do prefeito; ”, comentou.
A presidente salienta que a situação ficou pior a partir de 2019, quando o HC começou a receber emendas parlamentares da bancada federal de MT. Ela disse que a prefeitura criou um pedágio que, para ter as verbas liberadas, teria que ofertar 20% em serviços básicos da rede de saúde e que, segundo ela, a direção se negou a pagar. Ela cobrou os repasses que, somados às emendas não pagas, totalizariam R$ 41 milhões.