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Cuiabá, 25 de Junho de 2025
25 de Junho de 2025

25 de Junho de 2025, 12h:04 - A | A

OPINIÃO / MÁRCIA OLIVEIRA

Empresas que romperam a estatística de fechar as portas antes dos 5 anos de funcionamento

Dados do IBGE mostram que a maioria das empresas não resiste ao início da operação e fecham até os 5 anos de atuação. Em Mato Grosso, negócios tentam romper essa lógica

MÁRCIA OLIVEIRA



Empreender ainda é um grande desafio. Seis em cada dez empresas encerram suas atividades antes de completar cinco anos de funcionamento, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice, que se mantém elevado há anos, evidencia os obstáculos enfrentados por quem decide abrir um negócio: da burocracia aos altos custos operacionais, passando por instabilidades econômicas, falta de planejamento estratégico e gerenciamento financeiro.

Entre os setores mais afetados estão o comércio e os serviços, em que a rotatividade é alta e as margens de lucro, muitas vezes, apertadas. A pandemia de covid-19 intensificou esse cenário e obrigou muitas empresas a fecharem as portas, seja por queda nas vendas, seja pela falta de estrutura e conhecimento para migrar para o digital.

Mas algumas empresas mostram que é possível se manter firmes após 5 anos e, mais do que isso: prosperar. São exemplos que ajudam a entender o que pode dar certo no ecossistema empreendedor brasileiro. Em Mato Grosso, por exemplo, há negócios que alcançaram marcas expressivas de longevidade, desafiando as estatísticas.

A empresa cuiabana do ramo de mobiliário corporativo, Neomóbile está há 25 anos no mercado. Fundada no início dos anos 2000, ela sobreviveu a diferentes crises econômicas, passou por transformações tecnológicas e hoje mantém sua atuação baseada em atendimento consultivo e soluções personalizados para ambientes profissionais.

De acordo com Márcia Oliveira, responsável pela fundação e gestão da Neomóbile, um dos fatores de sustentação foi a aposta na construção de vínculos sólidos de confiança com parceiros e clientes. “Manter uma empresa viva por duas décadas e meia exige muito mais do que vender um produto. É preciso entender o mercado, inovar, se adaptar a novos cenários, e manter a confiança das pessoas com quem se relaciona”, afirma.

Esse tipo de trajetória ainda é minoria no Brasil. Especialistas apontam que a educação empreendedora, o acesso a redes de apoio e o investimento em planejamento estratégico são pontos-chave para mudar esse panorama.

“Negócios que não se estruturam com base em metas realistas, gestão financeira e adaptação constante têm mais chances de fracassar. Por outro lado, quando esses elementos estão presentes, mesmo empresas pequenas e familiares conseguem se destacar. No meu caso, antes de fundar a Neomóbile, me formei em Administração e atuei no segmento por 10 anos”, avalia Márcia.

Diferenciais – Para a empresária, é no atendimento consultivo personalizado que reside uma das marcas registradas da Neomóbile. Os projetos são desenvolvidos a partir da escuta ativa do cliente e da busca por soluções inteligentes e funcionais, sempre alinhadas à identidade visual e às necessidades operacionais dos ambientes.

“A gente não entrega só móveis. Entregamos ambientes de trabalho eficientes, personalizados e que vão de encontro a realidade diária de cada empresa. Por isso, escutar o cliente com atenção e construir junto é o que faz a diferença”, ressalta Márcia.

Parcerias e projetos de destaque – Desde sua fundação, a Neomóbile já trabalhou e continua trabalhando com marcas reconhecidas nacional e internacionalmente, como Bortolini Group, FK Grupo, Interface e DivDesign. Essas parcerias garantem agilidade, inovação e qualidade nas entregas, além do compromisso com práticas sustentáveis e certificações ambientais.

Entre os projetos de destaque atendidos pela empresa estão: Amaggi, Agro Amazônia, ZF Grupo, Fiagril, Teatro Zulmira Canavarros, Natter, Suprema Máquinas, Rota Oeste, Áster Máquinas, IMEA, Grupo Locks e Grupo São Benedito.

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