Deveria até ser redundante, mas não. Ainda me pego pensando o que é mais trágico: um corrupto ou um incompetente.
A discussão cresce e ganha espaço, e aos olhos de uns, a incompetência chega a ser um mal nefasto, visto que quando se é ladrão, ao menos encobrir o roubo realizando obras e camuflando um mandato se faz.
O famoso rouba, mas faz.
Já o incompetente, talvez nem roube, mas permite ser roubado, não realiza, se faz não é necessário.
O andamento de processos estendem-se, custos também e o oportunismo aparece para amenizar.
A verdade é que nem um nem outro nos são suficientes e satisfatórios, e que aceitar tal postura é compactuar com os mandantes.
O processo para renovar o cenário político é lento, mas necessário, resultados serão vistos a médio e longo prazo.
Não podemos ignorar o caos que nossa representatividade se encontra.
Os brasileiros jamais tiveram tanta voz e poder de escolha quanto agora, e as mídias sociais tem sido canais valiosos para isso acontecer.
Decisões importantes estão sendo revistas após manifestações e movimentos virais. E esse é apenas o começo.
Nossa participação é fundamental e extremamente importante. Não podemos permitir que o comodismo nos cale ou nos conforme.
A política não é profissão! Conchavos e acertos não são moedas de troca ou pagamento de favores.
Pessoas contaminadas e despreparadas que seguem apenas por mordomias e privilégios não nos permitem prosperar.
Justamente por isso a pergunta não deve ser quem é pior: corrupto ou incompetente?
E sim o que estamos fazendo para mudar os protagonistas!
Não iremos tolerar abuso aos cofres públicos. Não coincidiremos com a falta de segurança, saúde e educação básica
Logo, ladrões ou incompetentes, vocês não nos representam e não nos servem!
Honestidade, índole, caráter, compromisso e principalmente competência são atribuições essenciais para um bom representante.
JÚNIOR MACAGNAN é empresário em Cuiabá.