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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

25 de Março de 2023, 06h:08 - A | A

OPINIÃO / MÁRIO QUIRINO

A tal da inteligência emocional



A felicidade é um tema que tem fascinado cientistas e filósofos há séculos. O que é felicidade? Como podemos alcançá-la? Essas são algumas das perguntas que muitos de nós fazemos ao buscar uma vida mais satisfatória e plena. Recentemente, um estudo realizado pela Harvard Medical School sobre felicidade chamou a atenção de muitos.

O estudo, conduzido por Robert Waldinger, diretor do Harvard Study of Adult Development, é considerado uma das pesquisas mais longas e abrangentes já realizadas sobre felicidade. Durante 75 anos, os pesquisadores acompanharam a vida de 724 homens, analisando sua saúde física e emocional, relacionamentos e satisfação com a vida.

Os resultados da pesquisa de Harvard foram surpreendentes. De acordo com o estudo, ter relacionamentos significativos é a chave para a felicidade e uma vida satisfatória. Os pesquisadores descobriram que as pessoas que têm relacionamentos interpessoais saudáveis vivem mais tempo e são mais felizes do que aquelas que não têm.

O estudo também descobriu que as pessoas que têm relacionamentos íntimos, sejam eles familiares, românticos ou amizades profundas, são mais protegidas contra doenças e envelhecimento precoce. Além disso, esses relacionamentos também ajudam a reduzir o estresse, aumentar a resiliência emocional e promover uma vida mais satisfatória e feliz.

Outro ponto importante destacado pelo estudo de Harvard é a importância de encontrar significado na vida. Isso pode ser através do trabalho, hobbies, atividades voluntárias ou outros tipos de conexões significativas. Quando as pessoas sentem que estão fazendo algo significativo e valioso, elas tendem a ser mais felizes em suas vidas.

Por fim, o estudo de Harvard concluiu que a felicidade não está relacionada diretamente com dinheiro e fama. Embora essas coisas possam trazer algum prazer temporário, elas não são essenciais para uma vida plena e satisfatória.

Em resumo, o estudo de Harvard sobre felicidade mostra que relacionamentos saudáveis e significado na vida são fundamentais para uma vida feliz. Esses resultados devem ser levados em consideração tanto por indivíduos quanto por políticas públicas que buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ao investir em conexões pessoais e significado, podemos construir uma vida mais gratificante e feliz.

A inteligência emocional, ou seja, a habilidade de compreender e gerenciar nossas próprias emoções, bem como entender as emoções dos outros, sempre foi uma competência valorizada em todas as áreas da vida. No entanto, durante a pandemia de COVID-19, a inteligência emocional se tornou ainda mais importante. Com o isolamento social, a preocupação com a saúde e a incerteza econômica, muitas pessoas experimentaram uma variedade de emoções negativas, como ansiedade, medo e tristeza. Ao mesmo tempo, o distanciamento físico necessário durante a pandemia tornou-se um desafio para manter relacionamentos significativos e satisfatórios entre amigos, familiares e colegas de trabalho.

A inteligência emocional pode ajudar as pessoas durante esse período difícil, permitindo que elas sejam mais resistentes, mantenham relacionamentos saudáveis e tomem decisões melhores. Adquirir uma compreensão profunda de suas próprias emoções e aprender a lidar com elas pode ser uma das melhores coisas que você pode fazer por si mesmo durante este tempo.

Hoje relato quatro maneiras pelas quais a inteligência emocional pode ajudar na vida. A primeira é o gerenciamento do estresse. A pandemia causou estresse e ansiedade em muitas pessoas, mas estar ciente de suas emoções e usar técnicas de autocontrole pode ajudar a reduzir esses sentimentos negativos. Praticar meditação, exercícios respiratórios e outras atividades calmantes podem ajudar a gerenciar o estresse.

A segunda maneira é uma comunicação eficaz, já que ser capaz de expressar suas emoções com clareza e escutar ativamente a perspectiva dos outros pode ajudar a manter relacionamentos saudáveis durante esse período.

A terceira maneira seria a resiliência. As pessoas com alta inteligência emocional são geralmente mais resilientes e capazes de lidar melhor com mudanças e novas situações. Desenvolver a capacidade de lidar com a incerteza, adaptar-se às mudanças e recuperar-se rapidamente de falhas pode aumentar a resiliência e a resistência emocional.

Em quarto lugar cito a tomada de decisão. É importante tomar decisões informadas e precisas. A inteligência emocional pode ajudar a tomar decisões mais conscientes, evitando que as emoções influenciem demais escolhas importantes.

Em resumo, a inteligência emocional pode ser uma ferramenta valiosa em nossa vida. Já que ela nos ajuda a gerenciar o estresse, manter relacionamentos próximos, lidar com as mudanças e tomar decisões melhores. O futuro pode parecer incerto, mas com uma compreensão mais profunda de nossas emoções e habilidades para lidar com elas, podemos superar qualquer desafio.

Mário Quirino é especialista em desenvolvimento humano, e Diretor Executivo do BNI Brasil em Mato Grosso.

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