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Cuiabá, 12 de Julho de 2025
12 de Julho de 2025

24 de Dezembro de 2016, 07h:55 - A | A

NACIONAL / SAÚDE

Novo tratamento contra câncer de próstata usa laser e bactérias

A intervenção com o laser é feita por meio da inserção de 10 fibras óticas na região do períneo

CATRACA LIVRE



Médicos europeus anunciaram um novo tratamento de câncer de próstata. Considerada revolucionária, a técnica desenvolvida pelo Instituto Weizmann de Ciências, em Israel, em conjunto com a empresa Steba Biotech, já foi testada em diversos países europeus e usa lasers e uma droga feita de bactérias marinhas para eliminar os tumores sem causar os severos efeitos colaterais dos métodos tradicionais.

As terapias atuais, envolvendo cirurgia e radioterapia, são frequentemente relacionadas a efeitos como impotência e diferentes graus de incontinência urinária. De acordo com a matéria, quase 90% dos pacientes desenvolvem disfunção erétil e um em cada cinco sofrem para controlar a urina.

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Um artigo publicado pela revista médica "The Lancet Oncology" afirma que testes em 413 homens mostraram que quase metade deles não apresentou vestígios da doença após o tratamento.

As novidades no tratamento podem aumentar a conscientização dos homens em relação à doença. Muitos deles não procuram tratamento nos estágios iniciais por medo dos efeitos colaterais.

A intervenção com o laser é feita por meio da inserção de 10 fibras óticas na região do períneo. Já a droga utilizada é feita de bactérias que vivem em regiões profundas do oceano e que ativam suas toxinas quando expostas à luz.

Quando os lasers são acionados, eles ativam a droga injetada na corrente sanguínea que "mata" os tumores.

Nos testes realizados em 47 hospitais europeus, 49% dos pacientes se recuperaram completamente. Apenas 6% dos pacientes precisaram ter a próstata removida, número bem abaixo dos registrados em pacientes submetidos à terapia tradicional (30%). O impacto na potência sexual e no ato de urinar durou apenas três meses e nenhum dos pacientes teve efeitos colaterais significativos após dois anos.

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