facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 17 de Julho de 2025
17 de Julho de 2025

28 de Agosto de 2012, 09h:38 - A | A

NACIONAL / CURSOS TÉCNICOS EM ALTA

Média salarial é maior que do país

Segundo levantamento do Senai, profissionais que buscam formação técnica têm conquistado cada vez mais o mercado de trabalho.

DIÁRIO DE CUIABÁ



Fazer um curso técnico pode ser uma vantagem profissional para quem busca formação mais rápida aliada a altos salários. Levantamento do Departamento Nacional do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) em 18 estados brasileiros indica que estes profissionais têm conquistado o mercado de trabalho, chegando a ganhar até mais que graduados. Com dez anos de experiência, eles recebem, em média, R$ 5.690,07 no país. E em Mato Grosso, a faixa salarial média é ainda maior, alcançando R$ 6.119,05 entre os profissionais de nível técnico. 

A habilitação técnica em geral têm dois anos de duração, com estágio supervisionado obrigatório. Atualmente, o portfólio em Mato Grosso é de 25 cursos técnicos. No total, são 5.354 alunos matriculados no Senai/MT. 

"A indústria de Mato Grosso tem sido destaque constantemente pela performance na produção, e, para esse crescimento, contar com mão-de-obra preparada para os desafios do mercado é essencial. Nove em cada dez alunos do Senai/MT conseguem emprego assim que formados, sendo que a maioria daqueles que fazem estágio são efetivados pelas empresas", destaca o diretor regional do Senai/MT, Gilberto Figueiredo. 

Quanto à remuneração, o levantamento do Senai demonstra que, em Mato Grosso, a média de salário para quem está em início de carreira é de R$ 2.019,05, valor superior ao de profissionais graduados como analistas de sistemas, químicos, terapeutas ocupacionais e professores da educação infantil. Além disso, em função da alta demanda no mercado, há casos de ex-alunos do Senai/MT que já começam a carreira ganhando R$ 3 mil. Quando a comparação é entre os profissionais com 10 anos de experiência, o estudo aponta que a média do Estado (R$ 6.119,05) é maior que a de arquitetos e engenheiros químicos, por exemplo. 

Comente esta notícia