facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 05 de Julho de 2025
05 de Julho de 2025

24 de Setembro de 2019, 08h:33 - A | A

NACIONAL / HOMOFOBIA

Jovem é espancado por grupo de 6 pessoas na saída de casa noturna

Roger Passebom Junior, de 22 anos, foi espancado após confusão. Ele está internado em estado grave.

G1/SP



O jovem Roger Passebom Junior, de 22 anos, foi espancado por um grupo de seis pessoas na saída de uma casa noturna em São Bernardo do Campo, na região do ABC, no início da manhã de domingo (22). Ele teve traumatismo craniano e está internado em estado grave no Hospital Municipal de Clínicas.

De acordo com amigos que estavam junto com o jovem, a confusão começou ainda dentro da festa. Roger estava comemorando seu aniversário de 22 anos. Ele dançava com amigos quando outros jovens, que eles não conheciam, começaram a provocá-lo. Roger teria respondido, houve uma discussão e os seguranças retiraram da festa os rapazes que começaram as provocações. Roger e os amigos continuaram na casa noturna até o fechamento do local.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

Segundo Silvio Brito, tio da vítima, os agressores, junto de outras três pessoas, ficaram do lado de fora esperando que Roger e os amigos saíssem da festa e armaram uma emboscada. Ainda de acordo com o tio, primeiro os agressores atacaram o amigo de Roger – que já estava dentro do carro, pronto para ir embora. “Nessa, meu sobrinho saiu do banco de trás e desceu para ajudar o amigo que estava sendo espancado. Aí a ira deles todos se voltou para o meu sobrinho”, contou.

Amigos que estavam com Roger disseram que ele foi agredido por ser homossexual. O tio conta que, enquanto espancavam o jovem, os agressores gritavam ofensas homofóbicas. “Homossexual tem que morrer, é isso que eles falavam: homossexual tem que morrer”, diz Brito.

Um dos amigos que estavam com Roger registrou um boletim de ocorrência sobre a agressão. A ocorrência foi registrada como lesão corporal, sem o agravo de homofobia. “A gente só quer Justiça, que eles paguem pelo que eles fizeram. Porque não é justo eles estarem aí na rua e o meu primo todo entubado e a família sofrendo muito por causa disso”, lamenta Jennifer Ferreira, prima de Roger.

A Secretaria de Segurança Pública informou que o 1º DP de São Bernardo do Campo instaurou inquérito para apurar o caso e que está em busca de testemunhas e imagens de câmeras de monitoramento que possam ajudar na identificação agressores.

Comente esta notícia