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Cuiabá, 05 de Julho de 2025
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20 de Setembro de 2013, 09h:22 - A | A

NACIONAL / "AMORDAÇADOS"

Impedidos de cantar música, integrantes do Leleks dançam com fita na boca

Sucesso “Ah, Lelek, lek, lek” fez parte do show de Beyoncé na primeira noite de Rock in Rio

DO G1



A ordem é boca fechada. Foi assim “amordaçados” que MC Federado e os Leleks protestaram contra a decisão judicial que proíbe os artistas de tocar o hit “Passinho do volante”, famoso pelo refrão “Ah, Lelek lek lek”.

O grupo, que teve a música tocada no show da cantora americana Beyoncé na primeira noite do Rock in Rio, atraiu a atenção de quem passava durante o início da noite de quarta-feira pela estação das Barcas na praça Arariboia, no Centro de Niterói.

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A música que se tornou viral na internet, sobretudo após Neymar dançá-la, é motivo de uma briga judicial desde março. Os funkeiros posavam com uma faixa de agradecimento à cantora norte-americana com os seguintes dizeres: “Proibido pela Justiça de cantar nossa própria música você levantou a nossa auto estima de novo. Obrigado Beyoncé”.

— Esses meninos estão impossibilitados de sequer abrir a boca. Não podem usar o próprio apelido e nem cantar a música. Eles são artistas. Essa é a única coisa que sabem fazer — lamenta Nagela Mara Rangel, que é mãe de Alex.

A briga na justiça

Confusões nos bastidores fizeram MC Federado e os Leleks ser um grupo e Os Lelekes, outro diferente. Os dois brigam na Justiça pelo direito de cantar o “Passinho do volante”, e atualmente a formação composta por Renan, Jean, Raphael e Vítor é a única autorizada. Mas somente Renan estava no vídeo que bombou na internet e fez a música explodir.

A disputa começou em março, quando o grupo MC Federado e os Lelekes, na crista da onda, era representado pela Lek Produções, do funkeiro MC Dieddy. Até que Paulo Victor (Federado), Allan e Alex assinaram com a Furacão 2000, acusando Dieddy de não repassar o dinheiro dos shows corretamente. Atualmente, o trio não pode se apresentar em casas de show e emissoras de rádio e televisão, sob pena de uso de força policial e de multa de R$ 100 mil.

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