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Cuiabá, 28 de Agosto de 2025
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01 de Julho de 2021, 07h:56 - A | A

NACIONAL / MORTO EM OPERAÇÃO

Corpo de Lázaro Barbosa é retirado do IML após 2 dias da morte

Criminoso foi morto em troca de tiros com policias após 20 dias de buscas em matas de Cocalzinho e Águas Lindas de Goiás.

G1/GO



O corpo de Lázaro Barbosa, de 32 anos, foi retirado do Instituto Médico Legal (IML) nesta quarta-feira (30), dois dias após a morte durante confronto com a PM, em Águas Lindas de Goiás. Ele foi procurado por 20 dias seguidos. Cerca de 270 policiais de uma força-tarefa participaram das buscas nas matas de Cocalzinho.

Ele foi liberado da unidade ainda na segunda-feira (28), horas após a morte. O IML fez uma autópsia para apontar a causa da morte e a quantidade de tiros que o corpo recebeu. O resultado deve ser divulgado em 10 dias.

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A funerária que retirou o corpo disse que ele foi levado para Brasília (DF), onde será preparado para o enterro. Uma tia de Lázaro informou que ele seria enterrado ao lado do irmão em Cocalzinho de Goiás.

Um advogado que ajudou a família de Lázaro contou que a data e o local do enterro não serão divulgados para a segurança e privacidade dos familiares.

A morte do fugitivo aconteceu na segunda-feira (28) após buscas que duraram 20 dias com a participação de mais de 270 policiais. Ele foi baleado durante confronto com a Polícia Militar.

O secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda, explicou que a morte de Lázaro não encerra todas as investigações sobre o caso.

"São 30 crimes que são de autoria confirmada dele. Temos oito em aberto, já com todos os indícios que foi ele que cometeu. Temos agora que ver se ele estava indo sozinho, se tem algum coautor nesses crimes ou algum mandante", disse.

O secretário de Segurança Pública explicou que a morte de Lázaro não encerra todas as investigações sobre o caso.

"São 30 crimes que são de autoria confirmada dele. Temos oito em aberto, já com todos os indícios que foi ele que cometeu. Temos agora que ver se ele estava indo sozinho, se tem algum coautor nesses crimes ou algum mandante", disse.

Relação de proximidade

O depoimento de um major do da PM relata que o caseiro revelou uma relação de proximidade entre o fazendeiro e a família de Lázaro. O patrão teria prestado auxílio financeiro aos familiares quando o irmão de Lázaro morreu.

A mãe e o tio do fugitivo já trabalharam para o fazendeiro. No dia em que a polícia conseguiu entrar na casa, um militar viu o nome do tio de Lázaro escrito com tinta numa parede da residência.

Reféns eram obrigados a cozinhar

As investigações já haviam apontado que o criminoso também forçava as vítimas a tiraram as roupas e as obrigava a cozinhar para ele.

Foi o que aconteceu quando ele fez um casal e a filha adolescente reféns. Segundo o irmão da garota, os parentes que foram ameaçados pelo criminoso contaram que precisaram se despir e eram ameaçados constantemente.

Os policiais descobriram ainda que Lázaro, ao invadir as chácaras, pegava alimentos e itens de higiene para se manter em fuga. Imagens feitas por uma moradora e outras por policiais mostram casas todas reviradas, que podem ter sido alvos de Lázaro.

Segundo a Polícia Civil, os crimes em que as investigações apontaram que Lázaro agiu sozinho serão arquivadas. No entanto, os inquéritos em que há indícios de participação de outras pessoas seguem sendo apurados.

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