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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

31 de Dezembro de 2016, 18h:40 - A | A

GERAL / PUXADO PELO AGRONEGÓCIO

MT contrata mais do que demite e é um dos 4 a fechar 2016 'no azul'

Mato Grosso registrou 3,049 contratações. Os municípios que elevaram a economia do estado foram Sinop, Campo Verde e Barra do Bugres

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



Contrariando o discurso do Governo do Estado, os dados do Ministério do Trabalho apontam que Mato Grosso é um dos quatro estados menos afetados pela crise econômica no Brasil. Também foram destaque os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul e Roraima.

Enquanto o país perdeu 751,816 mil postos de trabalho formais de janeiro a outubro deste ano, o estado de Mato Grosso registrou saldo positivo de 3,049 mil contratações.

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Puxado pelo bom desempenho do agronegócio em período de crise, Mato Grosso só contratou menos que os vizinhos Mato Grosso do Sul (7.976) e Goiás (4.473). O desenvolvimento do estado também foi destaque no portal Uol, neste sábado (31).

Entre todas as regiões do país, o Centro-Oeste foi a que mais criou oportunidades de emprego em 2016.

Conforme os dados, os municípios com forte atuação da agropecuária os responsáveis por puxar os números do estado para cima foram: Sinop (saldo de 1.001 vagas), Campo Verde (902) e Barra do Bugres (717). 

Os números mostram ainda, que mesmo nos estados em melhor situação, o saldo positivo no emprego não é uniforme.

A criação de vagas é concentrada em cidades que têm alguma vantagem competitiva. Com exceção do estado de Roraima, as capitais, onde se concentram as maiores populações, perderam milhares de empregos.

Cuiabá Cuiabá e Várzea Grande, por exemplo, perderam juntas quase sete mil vagas.

Mesmo assim, os números são melhores que os de 2015, quando nenhuma das 26 unidades da Federação conseguiu escapar de fechar o ano "no vermelho".

Duas características ajudam a explicar o fenômeno: predominância do agronegócio e produção com mercado internacional. "No geral, é o agronegócio que tem evitado que o desastre do emprego no Brasil seja ainda maior", diz Mário Magalhães, coordenador de estatísticas do Ministério do Trabalho.

Mato Grosso do Sul foge um pouco do padrão. Das 14 cidades com mais de 30 mil habitantes, 11 têm mais contratações do que demissões em 2016. As perdas estão quase todas concentradas na capital, Campo Grande.

Além disso, a locomotiva do emprego no estado tem sido a cidade de Três Lagoas (2.639 vagas de saldo), graças em grande parte à produção de celulose para exportação, que não é sujeita às variações sazonais das outras commodities do agronegócio e se beneficia da desvalorização do dólar.

Roraima é o único estado com mercado de trabalho no azul fora do Centro-Oeste, mas lá a razão também é o agronegócio.

"Roraima é uma nova fronteira agrícola, que ainda se encontra em expansão", diz o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado, Alexandre Henklain. 

"De certa forma, nos chegamos atrasados ao boom do agronegócio e estamos colhendo os frutos positivos agora", diz Henklain. (Com informações do portal UOL).

Ministério do Trabalho

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