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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

26 de Dezembro de 2016, 08h:45 - A | A

POLÍCIA / CRIME BRUTAL

Assassino diz que matou jovem de MT na Mooca em discussão por cocaína

Willy matou Débora no último dia 14, em um bar no bairro Mooca, na Zona Leste de São Paulo. Ele foi preso na Bahia e confessou o crime

DA REDAÇÃO



Preso pela Polícia Civil da Bahia, na cidade de Ubaitiba, Willy Gorayeb Liger, 27, confessou ter assassinado, com um taco de baisebol, a mato-grossense e militante feminista Débora Soriano de Melo, 23, após desentendimento por droga, em um bar do bairro Mooca, na Zona Leste de São Paulo, no último dia 14.

Aos policiais, o assassino confesso disse que ele e Débora consumiram cocaína antes do crime e revelou que as agressões tiveram início porque a droga havia acabado e ela teria pedido mais.

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Willy foi localizado pela Polícia na casa de familiares. A prisão ocorreu na sexta-feira (23), mas só foi divulgada no domingo (25).

Sobre os sinais de violência sexual encontrados no corpo da vítima, Willy negou que tenha cometido o abuso.

O assassino já era procurado pela Polícia, entes desse crime. Ele tinha um mandado de prisão em aberto, já que respondia por estupro e de roubo.

O assassino foi encaminhado para a delegacia de Polícia, onde está preso.

O caso

O assassinato de Débora ganhou destaque na quarta-feira (21), no site da revista "Carta Capital". (Leia AQUI)

Além do homicídio, a Polícia investiga a suspeita de que Débora tenha sido estuprada.

O corpo de Débora tinha hematomas nas partes íntimas e na cabeça. O pescoço dela tinha fios enrolados.

Indícios de estupro são reforçados pelo fato de ela ter sido encontrada sem calcinha e com a saia levantada na altura do quadril. Débora vestia sutiã e estava com a blusa levantada acima do peito.

De acordo com a reportagem, a denúncia foi feita pelo dono do bar, Delano Ruiz Liger, 34. Ele acusou o primo Willy Gorayeb Liger de ter cometido o crime.

Havia hematomas nas partes íntimas e na cabeça. O pescoço de Débora tinha fios enrolados.

Débora deixou dois filhos. A jovem integrava e apoiava movimentos sociais ligados à luta das mulheres em São Paulo, como a União da Juventude Socialista (UJS) e a União Brasileira de Mulheres (UBM).

Nascida em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá), ela morava no bairro de Vila Nova Curuçá, na Zona Leste da capital paulista.

A jovem estudou Processos Gerenciais, na Faculdade Carlos Drummond de Andrade.

 

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