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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

15 de Dezembro de 2016, 13h:45 - A | A

POLÍTICA / APÓS 10 DIAS PRESO

Desembargador manda soltar vereador acusado de estuprar a enteada

Chico 2000 (PR) estava preso preventivamente no Centro de Custódia de Cuiabá; parlamentar será diplomado nesta quinta-feira

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O vereador Chico 2000 (PR), preso desde o dia 6 de dezembro por supostamente ter abusado sexualmente de sua enteada de 11 anos, teve o pedido de liberdade concedido pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

A decisão para a soltura é do desembargador Pedro Sakamoto e foi dada no começo da tarde desta quinta-feira (15).

Os advogados de defesa sustentaram no pedido de liberação que o parlamentar não iria atrapalhar nas investigações.

Chico 2000 teve um pedido negado pelo juiz da 14ª Vara Criminal de Cuiabá, Jurandir Florêncio de Castilho Júnior, no começo desta semana.

Diante da negativa, a defesa entrou com um pedido e reverteu a decisão.    

A defesa havia argumentado que, para o pedido de revogação da prisão, enviado ao Ministério Público do Estado na última sexta (9), a prisão temporária de 30 dias, solicitada pelo delegado Eduardo Botelho, titular da Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), não teve fundamento.

O parlamentar ganhou o alvará de liberação no dia da diplomação dos vereadores e prefeitos. O evento será realizado na noite de hoje, no Teatro Zulmira Canavarros, da Assembleia Legislativa. 

Pedido de cassação

Nesta semana o Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (ONG Moral) ingressou com requerimento, junto à Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, pedindo a abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD), por quebra de decoro parlamentar, contra o vereador Chico 2000.   

No requerimento assinado pelo diretor Gilmar Brunetto, a ONG cita que o fato de o vereador ser acusado do crime configura quebra de decoro parlamentar e deve ser punido com a cassação do mandato.

Chico 2000 foi reeleito, em outubro passado, para o quarto mandato no Legislativo cuiabano.

O documento é o mecanismo que faltava para que o procedimento fosse aberto, ainda neste, ano pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, conforme afirmou o presidente, vereador Toninho de Souza (PSD).

“Tenho notícia que pode haver uma representação contra ele. Tendo isso e chegando para nós ainda neste ano, iremos acolher e começar os trabalhos”, disse ele ao  .

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