RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO
O deputado estadual, Oscar Bezerra, adiantou ao que o governador Pedro Taques (PSDB) vai anunciar, nos próximos dias, outros dois nomes do seu partido, o PSB, para compor o secretariado.
“É pelo tamanho do PSB. Nós temos dois deputados federais e quatro estaduais que têm uma representação eleitoral de grande dimensão”, afirma o deputado.
Segundo Bezerra, além de Suelme Evangelista como secretário de Agricultura Familiar e do deputado Max Russi, que vai assumir a Secretaria de Trabalho, Emprego e Assistência Social, o PSB pode assumir a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e a Companhia mato-grossense de Mineração (Metamat), que atualmente estão sob o comandado do vice-goverador Carlos Fávaro (PSD) e o presidente Elias Filho, respectivamente.
“Além da Setas, nós pleiteamos a Secretaria de Meio Ambiente que também foi favorável, só que [o governador] pediu que o vice Carlos Fávaro fique até março para concluir os projetos. E temos a autarquia Metamat que foi sinalizada como positiva”, revela o socialista.
Ele conta que a conquista dos cargos se deve ao crescimento do partido nas eleições de 2014.
“É pelo tamanho do PSB. Nós temos dois deputados federais e quatro estaduais que têm uma representação eleitoral de grande dimensão”, afirma o deputado.
Segundo o socialista, a reforma administrava vem de um acordo entre Taques e os partidos na campanha de 2014.
“O governador, quando era candidato [ao Governo] dizia ‘quem ajuda a ganhar, ajuda a governar’. Mesmo assim, o PSB respeitou a decisão dele [Taques] de colocar, em uma primeira etapa, secretários técnicos e não políticos, mas chegou a hora de fazer essa miscigenação”.
Para o deputado, a mudança “é importante até para melhorar a relação entre os poderes. Os políticos são mais habilidosos, e de repente, conseguem fazer uma tratativa melhor não só com os deputados, mas com a suas equipes”.
No entanto, Bezerra preferiu manter os nomes dos indicados em segredo.
“Quero preservar. O governador pediu três nomes, se eu falar de um, dois ficarão magoados porque não foram escolhidos”, declarou.
Carlos Fávaro, fica à frente da Sema até março porque Taques quer, primeiro, a conclusão de projetos importantes como a implantação do CAR (Cadastro Ambiental Rural) e do sistema tecnológico da pasta.
O novo secretário assume a partir de abril.