facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 27 de Abril de 2024
27 de Abril de 2024

04 de Dezembro de 2016, 11h:08 - A | A

GERAL / ENTRADA LIBERADA

Juíz acaba com bloqueio de servidores e 'alunos' na guarita da UFMT, em Cuiabá; veja fotos

O pedido foi feito por universitários que querem estudar; servidores e alunos mais radicais bloquearam a entrada no dia 24/11. Crimes vinham ocorrendo no campus por conta do bloqueio

LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO



O juiz Raphael Cazelli de Almeida Carvalho, da 8ª Vara Federal em Mato Grosso, determinou que o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Fundação (Sintuf) desocupe imediatamente uma das guaritas de acesso ao campus da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá.

O local está ocupado desde o dia 24 de outubro.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

A decisão de Carvalho foi publicada na edição do último dia 2 do Diário da Justiça.

De acordo com magistrado, o pedido foi feito por universitários, que relataram que crimes vinham ocorrendo no campus, por conta do bloqueio da guarita.

Os estudantes afirmaram que os bloqueios estão causando prejuízos e transtorno aos universitários que precisam do transporte público para chegaram à universidade.

“Diante do exposto, defiro a liminar, determinando ao Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da Fundação Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT, seus sindicalizados e demais servidores em greve que desocupem imediatamente o prédio da UFMT, situado nesta Capital, sob pena de cumprimento coercitivo da ordem judicial...”, diz  trecho da decisão.

As guaritas foram fechadas no dia 11 de novembro. De acordo com o diretor do sindicato, Fábio Ramirez, os profissionais questionam a PEC 241, que controla os gastos públicos.

"Essa é a PEC que limita gastos nas áreas sociais. A PEC não questiona os 45% do orçamento [do Governo Gederal], que são gastos para pagar a dívida pública da União. A consequência direta da PEC é o corte direto na educação. Serão 20 anos sem investimentos na educação. É o desmantelamento da educação pública", disse Ramirez.

No total, 2.700 servidores estão em greve nos campi de Cuiabá, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop.

PEC

No último dia 25, O plenário da Câmara dos Deputados aprovou em segundo turno, por 359 votos a 116 (e 2 abstenções), o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos.

Quando o texto foi aprovado em primeiro turno, há cerca de duas semanas, 366 deputados votaram a favor, 111 votaram contra e dois se abstiveram.

Para concluir a votação da PEC, porém, os deputados ainda precisam analisar os chamados destaques (sugestões de alteração ao texto original).

Aprovado pela Câmara, o texto seguirá então para análise no Senado, onde a expectativa é de votação em 13 de dezembro.

 

 

Álbum de fotos

RpMT

RpMT

RpMT

Comente esta notícia

Alex Dias Tadeschelli 05/12/2016

Hábito antigo destes petistas tranvestidos de sindicalista. Torço que os movimentos acadêmicos acabem da raíz com este modo cretino de fazer greve trazendo benefícios para os servires envolvidos em forma de férias remunerada e prejuízos pra toda a população acadêmica.

positivo
0
negativo
0

Paulo Cbá 04/12/2016

Parabéns ao juiz pela sensatez da decisão, o bloqueio prejudica alunos, funcionários que trabalham e toda a comunidade externa que utiliza do campus. Se o sintuf quer fechar guarita, que feche a do Senado Federal em Brasilia.

positivo
0
negativo
0

2 comentários

1 de 1