DA REDAÇAO
O empresário Fábio Sérgio Vitor, que foi preso na última terça-feira (9), acusado de ter encomendado a morte de Paulo Sander Alves, 20, foi solto por engano da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, em Rondonópolis (210 km de Cuiabá), nesta quarta-feira (09). O acusado e a esposa, Valéria Gonçalves Teixeira pretendiam receber parte do seguro da vítima, avaliado em R$ 2 milhões.
"O agente penitenciário que estava de plantão não observou o mandado de prisão pelo homicídio e soltou Fábio. Diante disso, ele é considerado foragido”, explicou o delegado.
De acordo com a Polícia Civil, os acusados são proprietários de um guincho. No dia da prisão, os policiais apreenderam um revólver calibre 38 com o casal. Eles tiveram a prisão preventiva, de 30 dias, decretada pelo homicídio e também acabaram presos em flagrante por posse ilegal de arma.
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No entanto, na quarta-feira (09), Fábio conseguiu um alvará de soltura pela posse da arma, mas ele deveria permanecer detido pela prisão preventiva que envolvia o assassinato.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Claudiney Lopes, o agente penitenciário se confundiu ao receber a decisão e acabou libertando o acusado de assassinato. “Fábio foi preso na terça-feira (08). Um dia após a sua prisão, o juiz expediu alvará de soltura pela situação em flagrante que envolvia a arma que estava no seu estabelecimento. Contudo, o agente penitenciário que estava de plantão não observou o mandado de prisão pelo homicídio e soltou Fábio. Diante disso, ele é considerado foragido”, explicou o delegado.
Até o momento, a direção da Penitenciária não se manifestou sobre o caso. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) determinou que um seja instaurado um inquérito para apurar todos os fatos e detalhes que levaram à soltura de Fábio.
O caso
Fábio e Valéria foram presos durante a operação Seguro Premiado, deflagrada pela Polícia Civil e pela Polícia Militar. Os dois teriam encomendado a morte da vítima para receber 90% do valor do seguro feito em nome do jovem, ao qual Valéria era beneficiária. O valor não chegou a ser pago, já que as investigações apontaram a motivação do crime.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima trabalhava na empresa do casal há quatro meses e foi morta dentro do estabelecimento. No dia do crime, o jovem estava de folga e foi chamado até a empresa para resolver um problema. Um terceiro criminoso teria facilitado a entrada do homem que matou a vítima.
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gil costa 12/11/2016
Vc já trabalhou no penal? Não critique o que não sabe.
gil costa 12/11/2016
Vc já trabalhou no penal? Não critique o que não sabe.
Justiça 11/11/2016
E o oficial de justiça, kd???,
costa 11/11/2016
esse agente é bem burro, será que não sabe ler, ou é preguiça mesmo, vai tomar no .....por ser burrrrrrrrrrrrroooooooo.
4 comentários