DA REDAÇÃO
Ao contrário do que vem sendo alardeado na mídia, os rumores nos corredores da Assembleia Legislativa apontam que a substituição do deputado José Domingos Fraga (PSD) pelo suplente Gilmar Fabris (PSD) seria uma possível manobra política, que teria sido articulada pelo grupo do deputado José Riva (PSD), que deixa o parlamento no fim do ano, mas já teria tomado as providências para que a presidência da Casa, hoje ocupada por ele, não caia “nas mãos” do grupo do governador eleito Pedro Taques (PDT) no próximo pleito.
Os boatos são de que isso não seria um indicativo de que Fabris iria ocupar a cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas, que deve ficar vaga com a aposentaria de Humberto Bosaipo, mas sim de que o deputado José Domingos Fraga seria indicado como conselheiro, abrindo espaço para Fabris, que é primeiro suplente na próxima legislatura, assuma seu lugar e consiga articular apoios para se tornar o próximo presidente da Assembleia Legislativa.
A indicação de Fraga ao TCE não sofreria resistência social, como vem sofrendo a de Fabris, que poderia servir melhor ao grupo atuando como oposição a Taques na Assembleia Legislativa.