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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

27 de Outubro de 2014, 16h:58 - A | A

POLÍTICA / SEM REPRESÁLIA

Maggi diz que o governador Pedro Taques precisa de Dilma

Ex-governador de MT por dois mandatos, Blairo comentou relação distante de Dilma e Taques

ANA ADÉLIA JÁCOMO
DA REDAÇÃO



O senador Blairo Maggi (PR) afirmou nesta segunda-feira (27) que o governador eleito Pedro Taques (PDT) deve buscar entendimento com a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT), para que o setor do agronegócio em Mato Grosso continue recebendo da União os investimentos em Logística e Infraestrutura.

“A nossa economia é liderada pelo agronegócio. O governador Pedro Taques tem esse entendimento e ele precisa dar atenção ao segmento, não só nas questões legais, mas também no sentido de infraestrutura. Obviamente que o Estado tem a parte dele, mas uma relação republicana entre Taques e Dilma é importante para Mato Grosso”, disse o republicano.

Entre as prioridades citadas pelo senador está a construção da BR-163. Em cinco anos, serão aplicados R$ 2,8 bilhões na duplicação de 450 quilômetros rodovia entre a divisa com o Mato Grosso do Sul até Rondonópolis, no contorno de Cuiabá e Várzea Grande (Rodovia dos Imigrantes) e do Posto Gil, em Diamantino, até Sinop. A duplicação dos outros 400 quilômetros está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

“Pra nós sempre a prioridade foi, e será por mais algum tempo, a questão da infraestrutura. Vários projetos que estão em andamento, como por exemplo, a BR -163 de Sinop até a divisa com Mato Grosso do Sul, que é uma rodovia concessionada, tem uma parte da obra que é do Governo Federal, de Rondonópolis até Cuiabá. A 163 está sendo construída e há possibilidade da construção de novos corredores ferroviários no Estado. Então, são coisas que já estão em andamento e que nós precisamos agora deixá-los sob a mesa para que a gente não tenha descontinuidade de todas as coisas que estão acontecendo”, completou ele.

Em entrevista ao RepórterMT, Maggi disse que apesar de Taques ter feito oposição à Dilma durante a campanha, o Estado não deve ser penalizado pela falta de unidade entre os líderes. De acordo com ele, Dilma irá governar sem olhar “no retrovisor” e não deve levar em consideração a derrota eleitoral que amargou em Mato Grosso, mais uma vez.. 

“O presidente quando se elege, nem fica olhando os Estados e municípios que ele ganhou ou perdeu, porque o que interessa é a contagem geral dos votos e a responsabilidade republicana que cada um tem. Então, isso não afeta em nada. O Taques tem que fazer os contatos e as ligações necessárias para que o Estado funcione e não seja prejudicado. Mas não acredito em retaliação de forma nenhuma”.

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