DO REPÓRTEMT
A farmácia da Unimed Cuiabá localizada na Avenida Fernando Corrêa da Costa, na Capital, encerrou as atividades e fechou as portas, desde a última semana.
Há alguns meses, a cooperativa também fechou a unidade da Avenida do CPA.
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A Unimed Cuiabá vive uma crise econômica em decorrência de uma fraude contábil nos balanços do plano de saúde. Estima-se que a diretoria anterior tenha deixado um rombo de R$ 400 milhões.
Por essa razão, a gestão fiscal do plano de saúde tem sido feita pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Antigos parceiros têm sido descredenciados da rede, como foi o caso do Laboratório Carlos Chagas, e planos de saúde para pessoas físicas não estão sendo mais comercializados.
Ataque cibernético
A Cooperativa informou no último dia 18 que havia sofrido um ataque de hackers que deixou todos os sistema inoperantes, com isso a lliberação de consultas e exames estavam sendo realizados de forma manual.
Outro lado
Em nota, o ex-presidente da Unimed Cuiabá, o médico Rubens Carlos de Oliveira Júnior, afirmou que o rombo não procede.
Confira na íntegra a nota:
Noticiou-se nas mídias escritas e eletrônicas, que o ex- presidente da Unimed Cooperativa de Trabalho Médico , o Dr. Rubens Carlos de Oliveira Júnior, teria, em tese, promovido um rombo na Cooperativa na ordem de R$400.000.000,00 (quatrocentos milhões de reais), e que por isso, teria se mudado de Cuiabá, em Mato Grosso, para o Estado de Goiás.
Nada disso procede.
Antes da mudança de gestão, o presidente e sua diretoria, convocaram uma Assembléia Geral Ordinária, onde todas as contas foram devidamente apresentadas, discutidas e aprovadas pelos cooperados;
Com a mudança da gestão, contratou-se uma empresa de auditoria, que, inexplicavelmente, utilizando-se, inclusive de contas glosadas e e não pagas, simplesmente a incluíram no suposto déficit da Cooperativa.
Com a consciência tranquila, especialmente, por elevar a Unimed Cuiabá, a uma das melhores do Mato Grosso, e porque não dizer do Brasil, com abertura da Unimed Fácil (mais acessível à população), ampliação de seus postos de atendimento, que levavam ao usuário, a tranquilidade de ser atendido com qualidade, e respeitando o processo democrático que deve nortear toda eleição em qualquer dos níveis, seja de uma cooperativa, ou de cargos políticos do executivo e legislativo, o Dr. Rubens jamais escondeu qualquer situação dos cooperados, e sempre esteve à disposição para esclarecimentos, seja para os cooperados, usuários e para a coletividade de uma forma geral.
Agora, de uma forma sumária, além de ser afastado de todos os cargos de que exercia, tanto no campo regional como no federal, simplesmente a nova gestão da Unimed descredenciou todas as unidades laboratoriais do Dr. Rubens, e pelo senso de sobrevivência, o mesmo teve que procurar novas funções, recebendo a oportunidade de trabalhar em Goiás, mas não na função de gestor, mas como mero colaborador.
O fato é que tramita perante a 7ª Vara Cível de Cuiabá, ação de produção antecipada de provas, onde o Dr. Rubens provará que esse fantasioso rombo não existe, estando o processo em vias de realização da perícia para apurar essa realidade.
A própria decisão da ANS em tornar indisponíveis os bens do Dr. Rubens são plenamente questionáveis e carecem de muitos fundamentos legais.
E para ultimar, o processo administrativo que afastou o Dr. Rubens do quadro de cooperados, apresenta muitas falhas formais e materiais, primeiramente porque foi conduzido por muitos desafetos do médico (e portanto suspeitos para julgá-los) -, o que por si só já macula todo o seu mérito, e já está sendo objeto de recurso com efeito suspensivo, ainda na esfera administrativa, podendo desdobrar para a esfera judicial, caso necessário.
João 31/03/2024
Só golpistas nessa Unimed
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