RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou, nesta quinta-feira (2), que não haverá aumento do valor da passagem do transporte coletivo, na Capital.
“Este ano não terá aumento de tarifa. Antes de pensar conceder aumento para realimentação de ciclo vicioso e pernicioso, precisamos pensar na qualidade do atendimento à população”, declarou.
O peemedebista argumentou que o atual valor da tarifa, de R$ 3,60, pago pela população, é “muito caro pelos serviços que são prestados”.
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Ele declarou que primeiro quer qualidade e eficiência na prestação de serviço, para só depois iniciar a discussão sobre o reajuste tarifário.
“Este ano não terá aumento de tarifa. Antes de pensar conceder aumento para realimentação de ciclo vicioso e pernicioso, precisamos pensar na qualidade do atendimento à população”, declarou.
A Agência Reguladora dos Serviços Delegados de Cuiabá (Arsec) afirma que o cálculo do reajsute é feito com base nas perdas inflacionárias de 2016. O aumento da tarifa tem sido concedido sempre no primeiro trimestre de cada ano e, para 2017, chegou a ser cogitado o valor de R$ 4,50.
Os empresários alegam que o reajuste serve para cobrir perdas inflacionárias, aumentos nos preços dos combustíveis, de peças e de gastos com pessoal.
Movimentos sociais apontam que o cálculo é superfaturado já que as empresas incluiriam na planilha até mesmo gastos com cobradores de ônibus, que não atuam mais no sistema de transporte de Cuiabá, para reivindicar aumento na tarifa.
No ano passado o ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (PSB) autorizou o reajuste da tarifa de R$ 3,10 para R$ 3,60.
O presidente da Arsec, Alexandre Bustamente, disse que tal valor cogitado não passa de especulação.
A AMTU agendou uma entrevista coletiva para a trade desta quinta-feira para tratar sobre o assunto.
