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Cuiabá, 16 de Maio de 2024
16 de Maio de 2024

26 de Janeiro de 2024, 17h:20 - A | A

GERAL / ALEGOU DEFESA

Policial penal é condenada a 6 anos de prisão e perda do cargo por matar o marido

O caso ocorreu no dia 19 de dezembro de 2020, no Bairro Jardim Florianópolis, em Cuiabá.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTER MT



A Justiça de Mato Grosso condenou a policial penal Fernanda Sant Ana Silva, a seis anos de prisão, em regime inicial semiaberto, por matar o marido, Anaxesandro de Castro Leite, em Cuiabá. A decisão foi proferida na tarde desta quinta-feira (25), no júri popular presidido pela juíza Mônica Perri, da 1ª Vara Criminal da Capital.

Anaxesandro de Castro Leite foi morto a tiros no dia 19 de dezembro de 2020, no Bairro Jardim Florianópolis. Em depoimento, ela afirmou que agiu em legítima defesa.

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Entretanto, o Ministério Público Estadual (MPE) contestou a alegação ao afirmar, na denúncia, que o casal mantinha um relacionamento conturbado e com agressões mútuas.

No julgamento, cinco dos jurados presentes votaram pela condenação da ré, apenas um votou pela inocência.

"Pelo exposto e considerando a vontade soberana do Conselho de Sentença, condeno a ré Fernanda Sant Ana Silva, qualificada nos autos, como incurso nas sanções do artigo 121, caput, do Código Penal, à pena privativa de liberdade de 06 (seis) anos de reclusão, no regime inicial semiaberto; e apena acessória de perda do cargo de Polícia Penal", consta no trecho da decisão.

Além da prisão, Fernanda foi condenada a perda do cargo de policial penal.

Relembre o caso

De acordo com a denúncia, na data do crime, Anaxesandro teria se irritado com a filha de Fernanda e ameaçado bater nela quando teria sido interpelado pela irmã da policial. Nesse momento, ele teria agredido a irmã da companheira.

Diante da situação, a policial pegou uma faca de serra e golpeou o marido na região da lombar. A irmã da policial, então, pegou os sobrinhos e saiu da casa.

Logo depois, conforme a denúncia, Anaxesandro também teria saído da residência, momento em que a policial pegou a sua arma e foi atrás dele, fazendo os disparos em seguida.

Para o MPE, o número de disparos que atingiram a vítima, no total de oito, afastam a tese de legítima defesa.

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