KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A Polícia Federal fez a primeira prisão no garimpo ilegal da Serra do Caldeirão, em Pontes e Lacerda, na tarde desta quinta-feira (22).
Com a prisão, a PF espera mostrar aos garimpeiros que resistem na área que é crime explorar o subsolo brasileiro sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), que é órgão federal fiscalizador do setor.
Um garimpeiro, cujo nome não foi divulgado pela PF, estava com 30 gramas de ouro, que valem aproximadamente R$ 4.500.
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O flagrante ainda está sendo lavrado na Delegacia da PF em Cáceres, pelo delegado Jesse James Freire, que coordena as atividades relativas ao garimpo.
Com a prisão, a PF espera mostrar aos demais garimpeiros que resistem na área que é crime explorar o subsolo brasileiro sem autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão federal fiscalizador do setor.
Conforme a PF, outros garimpeiros que insistam em escavar para buscar ouro na Serra do Caldeirão também estão sujeitos a serem presos.
A PF, que tinha agentes à paisana no garimpo há dias, já está agindo às claras desde esta quinta-feira, com carro oficial e uniforme.
Conforme a PF, outros garimpeiros que insistam em escavar para buscar ouro na Serra do Caldeirão também estão sujeitos a serem presos.
Com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), os agentes fecharam todas as entradas para a Serra, onde muitos aventureiros ainda resistem, embora já estejam cientes de que, mais hora, menos hora, serão retirados, até mesmo à força, já que existe determinação judicial para interdição da área.
Em reunião na manhã desta quinta-feira, com o prefeito da cidade, Donizete Nascimento (PSDB), a PF deixou claro que está proibida a entrada de qualquer cidadão na Serra do Caldeirão.
A intenção, dita ao prefeito na mesma reunião, é diminuir o fluxo de pessoas e quem ficar na área será penalizado nos rigores da lei.
Há pelo menos oito carros oficiais da PF na cidade e conforme apurou o está chegando mais reforço.
A PF garantiu que por enquanto serão feitas conversas pacíficas com os resistentes, mas é eminente uma operação de desocupação.
Também na manhã desta quinta-feira, houve outra reunião entre o prefeito, a equipe da Defesa Civil do Estado de Mato Grosso e da Assistência Social da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), coordenada por Maria de Jesus. A reunião teve por objetivo montar estratégia da possível assistência e suporte a ser prestado após a retirada dos mais resistentes e que não tenham de imediato para onde ir.
Não se sabe exatamente quantos garimpeiros ainda estão na Serra, mas o número de presentes na reunião feita no final da tarde desta quarta-feira (21), com o prefeito, em um posto de combustível que dá acesso ao garimpo, mostra que o volume de pessoas ainda é grande.
André Romeu/ Hipernotícias
Prefeito explicou que foi pedir apoio em Brasília, para formar cooperativa, mas que a determinação judicial é pela desocupação imediata.