LUIS VINICIUS
DA REDAÇÃO
A Polícia Civil investiga o suposto desaparecimento de um recém-nascido no Hospital Santa Rita em Várzea Grande, na última terça-feira (3). L.A.C.M., 23, acusa a unidade hospitalar de “sumir” com o bebê, após ter tomado medicamento preescrito por uma médica, que não teve o nome divulgado.
"Vou juntar todos os exames que comprovam a minha gravidez e vou até a Polícia contra essa hospital”, disse a mulher ao RepórterMT.
O hospital afirma que a mulher não estava grávida e que ela poderia sofrer de gravidez psicológica. No entanto, um médico do Hospital Jardim Cuiabá afirmou que a mulher teve um parto forçado.
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De acordo com o boletim de ocorrências, L. A.C.M. foi à unidade de saúde por conta de sangramentos. Ela foi atendida por um médico chamado “Vanimar Nery”. No entanto, o profissional estaria saindo para descanso e a paciente foi passada para outra médica, cujo nome não foi divulgado.
Conforme o boletim de ocorrência, o médico Nery teria informado à sua colega que a mulher estaria gravida e que já havia prescrito uma medicação. A médica então, assumiu a paciente e prescreveu outra medicação.
Após o atendimento a mulher afirma que o sangramento aumentou. Ela diz que uma enfermeira colocou um absorvente e a transferiu para outro leito. Mais tarde foi feito um exame de ultrassom.
O exame constatou que não havia nenhum bebê na barriga da mulher. Em seguida, recebeu a orientação de ir para para casa.
Os profissionais do Hospital Santa Rita desconfiaram de gravidez psicológica, porém ao , a mulher e o marido confirmam que ela estaria fazendo pré-natal desde o mês de março.
“Eu fui muito mal recebida no Hospital Santa Rita. Na terça-feira, foi a quarta vez que eu fui nesta unidade receber atendimento. Eles sabiam que eu estava grávida. Eu estava sangrando muito e essa médica me deu um medicamento. As dores não passaram e ela pediu um ultrassom. Em seguida, a médica veio com o resultado, dizendo que eu não estava grávida. Vou juntar todos os exames que comprovam a minha gravidez e vou até a Polícia contra essa hospital”, disse a mulher ao .
Ao chegar em casa, ela voltou a sentir dores e foi ao Hospital Jardim Cuiabá. No boletim médico da unidade, a médica Marcela Oliveira Meira, afirma que a paciente teria passado por um parto forçado.
Com o boletim em mãos, L.A.C.M foi até a Central de Flagrantes do bairro Aeroporto, onde registrou o fato.
O caso será investigado pela Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande, sob o comando da delegada Ana Paula Campos.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com Hospital Santa Rita, mas os responsáveis não quiseram comentar o fato.