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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

26 de Março de 2023, 14h:21 - A | A

GERAL / LUTA CONTRA O FEMINICÍDIO

Moradores do Pedra 90 protestam por Justiça após morte de jovem a facadas na frente do filho

Ato pacífico contou com apoio do presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho

RAFAEL COSTA
DO REPÓRTER MT



Moradores Pedra 90 em Cuiabá lideraram na tarde de sábado (24) uma passeata nas principais ruas do bairro, com pedidos de fim da violência contra a mulher e Justiça pela morte da jovem Emily Bispo da Cruz, 20 anos. Ela foi assassinada a facadas no dia 16 março, após ser encurralada numa via pública pelo ex-namorado, Antônio Aluizio da Conceição Marciano. O crime foi presenciado pelo filho da vítima de apenas quatro anos.

A passeata contra o feminicídio e violência foi organizada pelos familiares da vítima, que convocaram as demais pessoas da comunidade com mensagens enviadas pelo WhatsApp para conscientizar a população pela vida das mulheres. Além disso, pedir justiça e alertar outras mulheres que estejam passando por situação de violência doméstica que busque por medidas protetivas para não perder a vida.

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Somente neste primeiro trimestre de 2023, o bairro Pedra 90 registrou dois casos de feminicídio. Em janeiro, Maria de Almeida Gonçalves, 68 anos, foi assassinada dentro da própria casa. O autor do crime de feminicídio, José Carlos Jesus da Silva, foi preso em flagrante.

O protesto pacífico uniu mulheres moradoras do bairro Pedra 90 que exibiu faixas, cartazes nas mãos e camisetas brancas.

O ato contou com a presença e apoio do presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho, que, enquanto deputado estadual defendeu a necessidade de criação de leis para dar condições de a vítima seguir a vida, dando um basta à rotina de violência. Também programa ações na Casa de Leis que possam dar amparo à mulher na prevenção, punir e combater o feminicídio.

“O combate à violência contra a mulher é uma luta de todos, temos que unir forças e impedir que mulheres continuem sendo vítimas dessa brutalidade. Mato Grosso tem que sair deste quadro vergonhoso, sendo o Estado que mais agride e mata mulheres, nós não queremos mais isso. O que está sendo feito aqui, com a participação da sociedade se movimentando, também temos que fazer em outros lugares para mostrar que ninguém aceita mais isso, vamos acabar com essa cultura de violência, homem não pode agredir e nem matar mulheres”, declarou Botelho.

 

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