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Cuiabá, 19 de Maio de 2025
19 de Maio de 2025

22 de Fevereiro de 2024, 11h:40 - A | A

GERAL / ALVO DE AUDITORIA

MedTrauma rompe contrato com a Prefeitura de Cuiabá e anuncia que vai parar cirurgias ortopédicas no HMC

A empresa argumenta que vai parar os serviços de cirurgia porque não conta com a confiança das autoridades municipais.

DO REPÓRTERMT



A MedTrauma informou nessa quinta-feira (22) que irá parar de atender pacientes de cirurgias ortopédicas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). A empresa anunciou o fim do vínculo com a Prefeitura de Cuiabá alegando que não conta com a confiança da gestão municipal da Capital, conforme comunicado que teria recebido na quarta-feira (21).

A empresa destacou que estará atendendo até as 19 horas de sexta-feira (23), em respeito aos pacientes e cirurgias já agendadas.

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Ainda no comunicado a MedTrauma ressaltou as difculdades enfrentadas recentemente, como a falta de materiais para realizar cirurgias, além do atraso no pagamento do repasse pelo contrato.

O anúncio de rompimento dos serviços da MedTrauma ocorre após o prefeito de Cuiabá ordenar, por decreto, a realização de uma auditoria interna em todos os pagamentos efetuados pela Empresa Cuiabana de Saúde Pública à Medtrauma Serviços Médicos Especializados Ltda à contratada.

Leia mais: Prefeitura notifica MedTrauma para retomar cirurgias no HMC mesmo com contrato suspenso

Empresa notificada

Na segunda-feira (19), a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) notificou a empresa MedTrauma para retomar as cirurgias ortopédicas no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mesmo com a suspensão do contrato com a Prefeitura. A empresa é suspeita de superfaturar em até 2500% os procedimentos cirúrgicos.

A interrupção dos serviços de cirurgia foi anunciada na segunda-feira (19) pela MedTrauma, após a publicação do decreto assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), suspendendo o contrato.

Contudo, segundo a assessoria da Prefeitura, o decreto assinado pelo prefeito Emanuel Pinheiro suspende somente a aquisição de órteses, próteses e materiais especiais  através de adesões de atas de registro de preço. Assim a realização de cirurgias, em que são utilizadas OPMEs, deveriam ser mantidas.

Veja parte do comunicado da MedTrauma

"Todavia, o fato novo de quarta-feira levanta uma uma questão ética: como profissionais de saúde que lidam com vidas humanas podem continuar a cumprir o seu ofício se, publicamente, não contam com a confiança de seu contratante?

Dessa forma, entendemos que o mais ético a fazer é aguardar o resultado final da auditoria e suas conclusões. Se o Poder Público se torna fonte de insegurança e imprevisibilidade, nosso dever é colaborar para que a normalidade seja o mais rapidamente retomada, em nome do interesse público.

Assim, estamos anunciando a antecipação do fim de nosso vínculo profissional com a prefeitura de Cuiabá.

Estaremos atendendo até as 19 horas de amanhã, em respeito aos pacientes e cirurgias já agendadas.

Lamentamos profundamente que a situação criada, totalmente à nossa revelia, tenha chegado a esse ponto.

A vida e a medicina são questões que não podem ser tratadas com nada menos do que absoluto rigor, respeito e responsabilidade.

É em nome desses princípios que tomamos a decisão de permitir à Prefeitura que possa atender à população com outros profissionais, que sejam de sua absoluta confiança, para o bem da população e de todos os pacientes", diz trecho do comunicado emitido pela MedTrauma.

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Paulo sa 22/02/2024

Vai começar o embrolio novamente! Não duvido se era esse o fim que a prefeitura desejava alcançar rescisão do contrato e chamar seus pares para assumir. Não deveria investigar apenas uma empresa mas também empresa cuiabana pois quem pagou errado também tem culpa! Espero que o Tce faça a sua parte e também investigue como todo!

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1 comentários