KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
A massoterapeuta Izabel Cristina Martins, de 40 anos, têm três filhos, de 21, 14 e 9 anos, e um neto de 11 meses. Em todo Natal, ela tem o costume de presentear todos eles, além de três sobrinhos. Mas nos últimos anos - e neste não será diferente - ela vai gastar menos, comprando presentes mais baratos.
“Precisamos nos preparar para esse futuro incerto e pessimista da economia”, justifica.
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Arquivo Pessoal
Izabel gosta de presentear filhos, neto e sobrinhos, mas este anos vai gastar menos com presentes mais baratos.
Já no fim de outubro as lojas já começaram a usar decorações verde e vermelha, acender luzes, armar árvores, se adiantando em dois meses até 25 de dezembro, mas as perspectivas de lucro para o Natal de 2015 são baixas. “Quem mantiver os 2% de aumento nas vendas, registrados ano passado, ou não ficar abaixo de zero, pode se dar por satisfeito”, comenta o vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Cuiabá, Célio Fernandes.
“A crise vai passar, mas temos que aprender a sobreviver, vencer e superar esta fase difícil”, comenta o presidente da CDL
Ele conversou com o 
direto do Fórum Nacional do Comércio, em Brasília, aonde não se falava de outra coisa, segundo ele. “A crise vai passar, mas temos que aprender a sobreviver, vencer e superar esta fase difícil”, ressalta.
Sendo assim, ele acredita que, neste Natal, os comerciantes de Cuiabá, que administram cerca de 7 mil estabelecimentos que existem na capital, deverão fazer muita promoção e usar de criatividade para inovar e chamar o cliente.
Com relação ao 13º salário dos trabalhadores, que historicamente sempre alavancou as vendas, Fernandes acredita que, na atual conjuntura, ele deve ser usado para pagar dívidas.
“É a prioridade número um das pessoas e além disso muitos não vão querer fazer novas dívidas, evitando gastos desnecessários”, pontua.
Segundo ele, está sendo articulada uma campanha entre diversos parceiros, inclusive o governo do Estado, para ajudar as pessoas a quitarem suas dívidas neste período.
