DO REPÓRTER MT
A lavagem nasal é um dos procedimentos mais eficazes para hidratar a narina e retirar substâncias nocivas ao organismo, como toxinas poluentes, vírus e bactérias. Assim como escovar os dentes, deveria ser realizada todos os dias como forma de prevenir doenças respiratórias, e até mesmo outras doenças mais graves, como as que podem ser provocadas por inalação de fuligens de queimadas, por exemplo. Essas partículas podem chegar à corrente sanguínea e prejudicar o aparelho cardiovascular. Quando o clima está seco, a lavagem também ajuda a hidratar as narinas e evitar fissuras por ressecamento.
Por isso, cada vez mais especialistas têm incentivado a lavagem nasal não mais como uma prática pontual, e sim como um processo terapêutico constante, que deve passar a fazer parte da rotina das famílias que possuem bebês com mais de seis meses e crianças. Mas muitas famílias ainda não sabem como fazer e utilizam por exemplo, seringas com êmbolos que trazem risco ao procedimento por acumularem bactérias e fungos.
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A pediatra Dra Thais Barros de Paiva, moradora de Goiás e mãe de três crianças, esclarece a importância da lavagem nasal como medida preventiva. “A higienização rotineira evita o acúmulo de muco, que favorece a entrada de vírus e bactérias que a criança teve contato. Por exemplo, a criança na escola acaba tendo contato com outras que estão adoecidas -- os vírus e bactérias circulam pelo ambiente -- e alojam nas mucosas. Se a criança chegar em casa e os pais fizerem a lavagem, tira grande parte desses microrganismos, evitando o adoecimento ou melhorando o quadro geral da criança já gripada”, orienta a pediatra que é mãe do casal de Gêmeos de 6 anos, Clarice e Otávio, e do mais novo, Estevão, de 4 anos.
Mãe de dois meninos, Guilherme, de 5 anos, e Victor, de 8, a bióloga Michele Longo tem um desafio ainda maior. O mais velho tem Síndrome de Down e não pode deixar de fazer a lavagem nasal todos os dias, pois uma característica da síndrome é a hipotonia muscular -- “frouxidão muscular”, que dificulta expelir a secreção.
Mãe de dois meninos, Guilherme, de 5 anos, e Victor, de 8, a bióloga Michele Longo tem um desafio ainda maior. O mais velho tem Síndrome de Down e não pode deixar de fazer a lavagem nasal todos os dias, pois uma característica da síndrome é a hipotonia muscular -- “frouxidão muscular”, que dificulta expelir a secreção.
“Antes, era muito desgastante. O NoseWash mudou nossa rotina, parece que foi feito para todas as minhas dificuldades. O de 5 anos faz sozinho. E eu não preciso mais segurar o Victor, não tem mais aquele momento tão estressante, que nos deixava chateados. Agora, a gente até brinca na hora da lavagem nasal, tem fila, tem diálogo com os bichinhos do NoseWash. Ainda é desafiador, mas é impressionante como mudou nossa interação familiar e já não tem mais o desgaste físico e mental de antes. Como mãe, fico feliz em ver a “meleca” saindo”, brinca a mãe Michele.
Esse dispositivo que Michele mencionou é o mais recente lançamento da AGPMED, empresa nascida no Rio de Janeiro que há mais de 25 anos produz dispositivos inovadores na área de saúde para médicos, consultórios, hospitais, indústria farmacêutica e exporta para para países como Estados Unidos, Inglaterra e França. Pela primeira vez, a AGPMED lança para o mercado consumidor um produto que faz a lavagem nasal de bebês e crianças de forma segura, eficaz e lúdica.
“Até então a lavagem nasal feita por meio de seringas eram realizadas de forma adaptada e não apropriadas, trazendo risco de machucar o nariz dos pequenos. Lavar o nariz era uma missão quase impossível! Resolvemos investir em ampla pesquisa para criar um dispositivo que trouxesse um ambiente mais lúdico, confortável e seguro. NoseWash contém personagens em miniatura no próprio produto e adaptadores que protegem o nariz dos bebês e crianças. Nossa empresa tem um compromisso de mais de duas décadas de sempre desenvolver produtos que transformem a experiência das crianças e suas famílias. Precisamos ir além do “tratar”, precisamos oferecer mais cuidado, mais carinho, mais qualidade de vida” destaca Gustavo Reis, Gerente de Negócios da AGPMED.
Aprovado pela Anvisa, no Brasil, e pelo FDA, nos Estados Unidos, NoseWash já tem patente requerida.
Lavagem nasal: saiba como fazer
- Fazer a lavagem nasal diariamente
- Se a criança estiver com o nariz entupido, repetir a lavagem pelo menos duas vezes ao dia, a última antes de dormir
- Incluir o processo na rotina de higiene pessoal (como escovar os dentes)
- Posicionar a criança com a cabeça para frente e levemente inclinada para um dos lados, para a secreção sair da narina
- A pressão do jato é suave e contínua para eliminar a sensação de “afogamento”