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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

05 de Outubro de 2019, 14h:30 - A | A

GERAL / BARRAGEM ROMPEU

Laudo de perícia sai em 6 meses; Mineradora alega não saber o que houve

Na última terça-feira (1º), a barragem, que abriga um garimpo de ouro da mineradora, estourou e duas pessoas ficara feridas.

MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO



A empresa VM Mineração trabalha para conter os efeitos do rompimento da barragem, no Distrito de Cangas, do município de Nossa Senhora do  Livramento (38 km da Capital). Na última terça-feira (1º), a barragem, que abriga um garimpo da mineradora, estourou e duas pessoas ficaram feridas.

Na tarde de sexta-feira (4), a VM Mineração realizou uma coletiva de imprensa, para prestar esclarecimentos à sociedade. Segundo o representante jurídico, advogado Jorge Jaudy, ainda não há um laudo que indique o que causou o rompimento e que a mineradora tem 180 dias para fazer o levantamento, resguardada pela Constituição Federal. 

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De acordo como advogado, toda a ajuda está sendo prestada para os moradores do Distrito de Cangas. Os funcionários que se feriram foram atendidos e liberados no mesmo dia e recebem auxílio psicológico da mineradora. 

Os rejeitos do garimpo percorreram dois quilômetros, espalhando silto arena com cerca de 80% sólido e 20% líquido. No entanto, segundo a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema), os resíduos não possuem contaminantes e não atingiram áreas de preservação permanente (vegetação nativa), drenagens e corpos hídricos.

Além disso, devido ao fato, um trecho da estrada, usada para chegar  àcomunidade Tanque Belo, foi interditada. 

“Estamos realizado a retirada dos rejeitos. As atividades só retornam depois que o local estiver limpo e barragem reestruturada”, explicou Jorge Jaudy. 

Questionado sobre quanto tempo levaria o processo, ele não soube informar uma data exata. 

Para conter os avanços dos rejeitos diques estão sendo construídos, pela empresa. A equipe técnica da VM Mineração apontou, que na sexta-feira, 90% da contenção havia sido feito. 

O advogado disse que a conclusão não ocorreu porque um proprietário das áreas do entorno, impediu a entrada dos funcionários da mineradora.

Sendo assim, foi protocolado o fato, junto a um pedido na Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), solicitando a autorização de entrada. 

Após o incidente a área foi interditada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). A maioria das propriedades atingidas pertence a VM Mineração.

 

 

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