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Cuiabá, 10 de Maio de 2025
10 de Maio de 2025

10 de Maio de 2025, 15h:00 - A | A

GERAL / FIM DA FESTA

Abilio acaba com feriados emendados nas escolas públicas de Cuiabá

Segundo o gestor, é incoerente que as crianças fiquem sem aula enquanto os pais, funcionários da rede privada, seguirão trabalhando normalmente.

KARINE ARRUDA
APARECIDO CARMO



O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), confirmou nessa quarta-feira (7) que as unidades de ensino da rede municipal não poderão mais adotar feriados prolongados durante os quatros anos de sua gestão. Segundo o gestor, é incoerente que as crianças fiquem sem aula enquanto os pais, funcionários da rede privada, seguirão trabalhando normalmente.

“Se o trabalhador está trabalhando, a criança tem que estar na escola. Como assim? Se for feriado para todo mundo, vai ser feriado na escola também. Se não for feriado para todo mundo, não será feriado na escola. [...] A emenda é uma medida que foi aplicada no passado, mas que não será aplicada durante os quatros anos da nossa gestão”, pontuou.

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O pronunciamento do prefeito surgiu após uma série de críticas sofridas pelo secretário de Educação de Cuiabá, Amaury Monge Fernandes, que havia anunciado anteriormente que a prefeitura iria rever a quantidade de feriados prolongados adotados pelas unidades de ensino. Com a decisão de Abilio, a partir de agora, os feriados que caírem na quinta-feira, por exemplo, não se estenderão para sexta, já que na rede privada isso não acontece.

“Se o feriado é na quinta, quinta-feira é feriado. Sexta-feira tem trabalho e aula para todo mundo. Não dá para a gente colocar a criança em casa e o pai no trabalho”, reforçou.

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“Aqueles dias que forem conceituais, como por exemplo alguns dias que são feriados nacionais ou feriados municipais, esses serão respeitados. Agora, aqueles que não estão dentro dessas datas, não estarão dentro do nosso calendário escolar”, completou.

Ainda conforme o prefeito, a legislação determina que as escolas forneçam pelo menos 200 dias letivos, sem limitar a quantidade máxima de aulas. Portanto, se puder ultrapassar esse número, ele está disposto a ultrapassar com muita naturalidade.

Sobre as reclamações feitas por alguns servidores a respeito do direito à emenda do feriado, Abilio rebateu dizendo que não há o que se discutir, já que os professores e demais funcionários da rede pública são pagos por mês trabalhado e não por dia letivo prestado.

“Se puder ter mais de 200 dias de aula, terá mais de 200 dias de aula, com muita naturalidade porque a gente paga todos os profissionais da educação, seja os professores, vigilantes. Nós pagamos todos eles por mês e não por dia de aula”, finalizou.

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