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Cuiabá, 14 de Setembro de 2025
14 de Setembro de 2025

18 de Setembro de 2015, 16h:40 - A | A

ESPORTES / OPERAÇÃO SODOMA

Justiça aponta que Pinheiro foi 'plantado' em CPI para proteger investigados

Conforme a investigação, o deputado Emabuel Pinheiro, que chegou a entrar na Justiça para ser membro da CPI da Sonegação Fiscal sabia do esquema e entrou para proteger investigados.

RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO



As investigações da “Operação Sodoma” deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz) - que prendeu o ex-governador Silval Barbosa (PMDB) e os ex-secretários Pedro Nadaf (Indústria e Comércio, Minas e Energia e Casa Civil, que também comandou as pastas de Fazenda e Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda) por receber propina de empresas em troca de incentivos fiscais na última terça-feira (15) – descobriu que o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) também teria ligação com o esquema.

O delator garante que o deputado era uma das “pessoas poderosas” usadas para coagi-lo para continuar realizando os pagamentos de propina a Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

Conforme consta nos autos do processo, Pinheiro que é um dos membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e Sonegação Fiscal na Assembleia Legislativa e tinha como 'missão' blindar os investigados pelo parlamento. O nome do republicano foi citado por diversas vezes no processo da 7° Vara Criminal de Cuiabá.

O caso foi delatado pelo dono da Tractor Parts, João Batista Rosa, que pagou cerca de R$ 2,6 milhões em propina na gestão Silval, com o objetivo de saldar dívida da campanha eleitoral de 2010, quando o ex-governador disputou o Palácio Paiaguás e foi eleito em primeiro turno. O empresário garante que o deputado era uma das “pessoas poderosas” usadas para coagi-lo para continuar realizando os pagamentos de propina a Pedro Nadaf e Marcel de Cursi.

O grupo parece acompanhar atentamente a imprensa, no dia 21 de julho, Marcel de Cursi envia uma reportagem que afirma “Secretário afirma que Incentivos ficais é caso de Polícia” para o empresário João Rosa.

Uma conversa por WatsApp mostra que, no dia 20 de julho deste ano, Cursi tentou marcar uma reunião com Emanuel Pinheiro, porém foi reagenda para outra data que não é legível no documento recebido.

“Posso confirmar o Dep. Emanuel Pinheiro agenda para hoje às 9h30 no gabinete dele na Assembleia?”, então Rosa responde: “gostaria de falar com você antes”. De Cursi argumenta: “Onde nos encontramos?” a conversa  encerra dizendo “reagendo o deputado para que horas?”. Neste caso a juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, entendeu que a convocação de Pedro Nadaf na CPI com o objetivo de “blindar” as empresas Tractor Parts e NBC Assessoria.

O grupo parece acompanhar atentamente a imprensa, no dia 21 de julho, Marcel de Cursi envia uma reportagem que diz “Secretário afirma que Incentivos ficais é caso de Polícia” para o empresário João Rosa. Outro ponto dos autos mostra que Emanuel ficou responsável em redigir uma argumentação ao atual secretário de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, sobre a farra dos incentivos na extinta Sicme, como forma de 'trapassear' Paludo.

É importante lembrar que quando a CPI foi instalada, tinha como membros Wilson Santos (PSDB), Max Russi (PSB), Wancley Carvalho (PV), Zé Domingos (PSD) e presidida por José Carlos do Pátio (PSD), mas em seguida Pinheiro ingressou com pedido na Justiça pelo princípio da proporcionalidade, seu partido teria direito a um representante na comissão e conseguiu ao receber parecer favorável do judiciário.

O tentou insistentemente contato com o deputado estadual Emanuel Pinheiro (PR) e com sua assessoria de imprensa, mas não fomos atendidos. O telefone do deputado Zé Carlos do Pátio, presidente da CPI da Sonegação Fiscal encontra-se desligado. Até o fechamento desta reportagem não houve retorno de nenhum deles.

OPERAÇÃO SODOMA

A Polícia Fazendária de Mato Grosso desencadeou a Operação Sodoma que apura crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e corrupção passiva.

O depoimento de um empresário um do ramo de peças para tratores e caminhões, dono da Tractor Tractor Parts, que tem lojas em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, além de outros empresários que teriam pagado propina é que subsidiaram a delegada Alana Cardoso a pedir as prisões, concedidas pela juíza Selma Arruda, na Sétima Vara Criminal de Cuiabá.

O empresário João Batista Rosa disse que pagou propina no valor de R$ 2 milhões e 600, em cheques, dinheiro e via transferência bancária, ao então secretário Nadaf, para não ser cortado do Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), criado pela Lei nº 7.958 em 2003, com o objetivo de expandir, modernizar e diversificar as atividades econômicas de Mato Grosso, com ênfase na geração de emprego e renda e na redução das desigualdades sociais e regionais.

Comente esta notícia

Luis 22/09/2015

A tempos venho opinando em todos o informativos virtuais em MT sobre esse indivíduo que mais parece um chupim do erário público...tudo que há de falcatrua em MT esse sujeito tá envolvido...Tem que mandar para a cadeia urgente.

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ROBERTO 21/09/2015

FOI PARA A CPI DEFENDER O PARTIDO DELE QUE É QUEM MANTEVE NADAF NO PODER, OS CARGOS NA SECRETARIA ERAM INDICAÇÃO DO PRESIDENTE DO PR,WF, SEGUNDO BOATOS, NADAF TAMBÉM ARRECADAVA PARA O PARTIDO.

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roger 20/09/2015

HOUVI DE UM CAIPIRA UM DIA ELE FALAR. QUE O PROBLEMA DOS ESPERTOS É PENSAR QUE O RESTO É ABESTADO.

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Bóris 20/09/2015

E ainda a CPI do MT saúde e COOmat por exemplo. Esquecem q o deputado tem o hábito de "passar a mão na cabeça" dos envolvidos? Será que não foi plantado em várias?

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Antonio 19/09/2015

Sei que não vai dar em nada, isso é muito grave, tem que ser aberto o processo contra o deputado dando o direito de defesa, e posteriormente julgamento pelo seus pares.

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Francisco 18/09/2015

É POR ISSO QUE ELE DEFENDE A LEI 10207/2014, QUE PROTEJE SONEGADORES

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6 comentários