MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO
Pelo menos esta noite, o vereador João Emanuel (PSD) vai dormir na companhia do ex-deputado federal Pedro Henry, condenado pelo processo do mensalão.
Ambos dividem a mesma cela no anexo da Penitenciária Central do Estado, desde que o vereador foi encaminhado para o local nesta quarta-feira (26), após ser preso pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
O advogado Eduardo Mahon, que representa a defesa do vereador, protocolou um pedido de habeas corpus ainda na tarde desta quarta-feira, no Tribunal de Justiça, mas a avaliação do juiz só deve ocorrer nesta quinta-feira (27).
Após estar com seu cliente na sede da Polinter, o advogado afirmou em entrevista aos jornalistas, que acredita que a prisão não irá se perdurar, mas se ocorrer poderá pedir a transferência do vereador para a sede do Corpo de Bombeiros, já que o vereador é advogado e tem direito a uma cela diferenciada.
De acordo com informações apuradas pelo RepórterMT, ao se desfazer de seus pertences João Emanuel teria pedido para ficar apenas com alguns remédios controlados dos quais faz uso, mas não pediu atendimento médico.
Conforme o advogado não foi pedido nenhum tratamento diferenciado para o vereador, com relação a atenção médica ou alimentação.
Após sua prisão na manhã desta quarta-feira, João Emanuel almoçou uma marmita fornecida pelo sistema penitenciário. Se continuar no anexo da Penitenciária Central do Estado, João Emanuel poderá receber visita de seus familiares e advogados em todas as quartas-feiras e aos domingos. Neste primeiro dia de prisão não houve informações de que o vereador tivesse recebido algum familiar.