GLOBO ESPORTE
Embora priorize a busca pela vaga direta na próxima Libertadores, o Grêmio esboça um cenário com mudanças para 2020. Uma das intenções é diminuir a folha salarial. Assim, nomes mais importantes dentro do elenco, como Diego Tardelli, podem deixar o clube na virada da temporada.
O próprio técnico Renato Gaúcho admitiu isso - ainda que não tenha confirmado sua permanência no comando da equipe. O caso mais recente de desencontro tem Tardelli como pivô. Titular no segundo semestre, o camisa 9 respondeu à critica de um torcedor nas redes sociais e disse que só precisaria aguentá-lo por mais 18 dias.
Ainda sem se firmar nove meses após sua contratação, o atacante dá brecha para liberar espaço na folha salarial gremista. Principal investimento de 2019, mesmo sem necessidade de compra dos seus direitos, se torna a possibilidade mais forte de saída.
— Serve para Tardelli e qualquer outro: é jogador do clube. Quando acabar o campeonato, se algum jogador achar que deva sair, aí vai conversar com o presidente, a diretoria para se entenderem. Ninguém manda ninguém embora. Todo mundo tem contrato e conto com eles — apontou Renato.
Duas vertentes
Há duas linhas dentro do elenco gremista para possíveis saídas. Primeiro, jogadores marcados pela torcida por desempenho abaixo do esperado. Casos de André, Paulo Victor e até mesmo Michel, considerados responsáveis por alguns dos insucessos na temporada – principalmente a goleada sofrida para o Flamengo, na semifinal da Libertadores.
Em outro patamar, aparecem os assediados. Everton lidera este grupo, embora o Grêmio peça bastante dinheiro pelo Cebolinha. Integram a lista o atacante Pepê, com interesse da Roma, e o meia Jean Pyerre, com contatos de Monaco e Milan. Matheus Henrique é outro que pode abrir o olho do mercado europeu no ano que vem.