KEKA WERNECK
DA REPORTAGEM
O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar está neste momento dando cumprimento a 22 mandados de prisão temporária expedidos pela Vara do Crime Organizado. Na mesma oportunidade estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e pessoas estão sendo intimadas para depor. 21 já foram presos.
Entre todos os investigados estão dois empresários, ex-servidores, exonerados pelo presidente Guilherme Maluf (PSDB), e outros que continuam trabalhando na Casa.
O Bope da Polícia Militar também está apoiando o cumprimento das medidas. As investigações estão sendo levadas a efeito através de uma ação conjunta entre Gaeco e Núcleo de Defesa do
A suspeita é de que os investigados desviavam dinheiro da verba destinada aos gabinetes, para compra de água, café e até papel higiênico. As investigações começaram com a Ararath, daí o nome metástase, se referindo ao "câncer da corrupção"
Patrimônio Público e da Probidade Administrativa do MPE e indicam a prática dos crimes de constituição de organização criminosa, peculato e falsidade documental que teriam sido perpetrados na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.
Aproximadamente 80 agentes públicos (Promotores de Justiça, Delegados de Polícia, policiais militares e civis, inclusive BOPE) estão envolvidos no cumprimento das ordens judiciais.
De acordo com a Assessorria do MPE as prisões teriam sido realizadas nas residências dos investigados, que estariam sendo levados para depor.
Os agentes chegaram a fazer buscas na sede da Assembleia no início da manha desta quarta, mas nenhum mandado de prisão ou apreensão teria sido cumprido no local.
Os servidores investigados seriam todos destinados anteriormente aos serviços do gabinete do ex-deputado José Riva. Os que continuam a trabalhar na Assembleia estão distribídos nos gabinetas da Presidência, da deputada Janaina Riva (PSD) e do deputado Gilmar Fabris (PSD).
Entre todos os investigados estão dois empresários, ex-servidores, exonerados pelo presidente Guilherme Maluf (PSDB), e outros que continuam trabalhando na Casa.
Os servidores investigados seriam todos destinados anteriormente aos serviços do gabinete do ex-deputado José Riva. Os que continuam a trabalhar na Assembleia estão distribídos nos gabinetas da Presidência, da deputada Janaina Riva (PSD) e do deputado Gilmar Fabris (PSD).
Entre os servidores mais próximos à família Riva estão Tânia Mara Arantes Figueira e Maria Helena Caramelo, ambas eram assessoras da esposa do deputado, Janete Riva na Sala da Mulher.
A suspeita é de que os investigados desviavam dinheiro da verba destinada aos gabinetes, para compra de suprimentos. As prisões terão duração mínima de cinco dias.
As investigações começaram com o desenrolar da Operação Ararath. Por isso o nome metástase, se referindo ao "câncer da corrupção", que se espalhou a partir dos tubarões investigados da Ararath para os "lambaris" que os cercavam. As prisões foram pedidas pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal da Capital.
Servidores de gabinetes e da Mesa Diretora das legisaturas comandadas por José Riva, Sérgio Ricardo e Mauro Savi, são suspeitos de usarem "notas fiscais de empresas de fachada" para justificar os gastos da verba de suprimentos.
A verba deveria ser usada para compra de papelaria, café, água e outras despesas referentes aos gabinetes.
Cada deputado tinha direito a receber mensalmente R$ 4 mil. Nenhum dos ex-deputados tiveram mandado de prisão.
CONFIRA A LISTA DOS ENVOLVIDOS QUE TERIAM SIDO PRESOS
