GLOBO ESPORTE
A duas partidas envolvendo Remo e Mixto, pela Série D do Campeonato Brasileiro, foram envoltas de inúmeras polêmicas. No jogo em Cuiabá, a delegação azulina reclamou da hostilidade de parte da torcida local, que jogou alguns objetos nos jogadores. Já antes do embate em Belém, atletas de ambos os lados acusavam uns aos outros de desrespeitarem as histórias dos clubes. E a “briga” ganha um novo capítulo, mesmo após a eliminação dos paraenses e a classificação dos mato-grossenses para a fase seguinte da competição nacional.
Segundo um jornal de Cuiabá, Hélio Machado, presidente do Mixto, teria dito que, um dia antes da partida na capital do Pará, realizada no domingo passado, uma pessoa que se disse ligada ao Remo ofereceu, através de um telefonema, R$ 600 mil para que o Alvinegro da Getúlio Vargas entregasse a partida, garantindo ao Leão continuar na Quarta Divisão.
Prontamente, o mandatário máximo do Remo, Sérgio Cabeça, reagiu à declaração, respondendo que a ligação deve ter partido de uma pessoa que tinha o objetivo de denegrir a imagem do clube azulino.
- Não sei quem é o presidente do Mixto, mas posso garantir que essa declaração é uma piada de mau gosto. Ele mente, ou alguém quis manchar a imagem do Remo. É um absurdo alguém no Remo ter R$ 600 mil para comprar uma vaga, ao invés de usar esse dinheiro para investir no clube.
