KARINE ARRUDA
DO REPÓRTER MT
Tão prejudicial quanto a cocaína, a maconha continua sendo alvo de debates polêmicos na atualidade, especialmente no que diz respeito ao uso recreativo da substância. Para os usuários, ela não provoca mal algum, pelo contrário, estimula a criatividade. Já para os especialistas no assunto, como o doutor Werley Peres, ela provoca uma série de alterações neurológicas e alucinações, sendo mais prejudicial para o cérebro do que a própria cocaína.
“Ela é uma droga alucinógena [...] O impacto disso a nível neurológico é absurdo, especialmente para o risco de depressão e ansiedade. [...] Para o cérebro, o efeito da maconha é pior do que o da cocaína para um jovem. É tão pior quanto a cocaína, não que a cocaína seja melhor que a maconha”, pontuou o médico.
Ainda em entrevista ao RepórterMT, o especialista foi categórico ao dizer que não há qualquer estudo que comprove que o uso recreativo de maconha é positivo ou capaz de trazer benefícios à saúde. Para ele, isso não passa de uma propaganda enganosa. “Não há nenhum trabalho científico que fale que existe algum pró em uso recreativo de maconha. Efetivamente, todos os trabalhos científicos vão mostrar que a maconha é prejudicial à saúde, a curto, médio e longo prazo”.
Confira trecho da entrevista:
Assista ao conteúdo na íntegra: