DO UOL
A 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou a falência da operadora de telefonia Oi, em decisão que inclui a Portugal Telecom International Finance (PTIF) e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A..
O que aconteceu
Justiça do Rio de Janeiro decretou a falência do Grupo Oi. Decisão da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, no processo de recuperação judicial da companhia reconheceu a situação de insolvência técnica e patrimonial do grupo de telecomunicações, que atravessava um segundo pedido de recuperação judicial.
Decisão inclui permissão para continuação provisória das atividades da operadora. As atividades deverão ser realizadas pelo administrador judicial da companhia.
Decisão de decretação da falência inclui suspensão de todas ações e execuções contra a Oi. Isso inclui a cobrança por parte dos credores e proibição de venda ou oneração de bens da falida. Medida envolve, por exemplo, recursos provenientes de vendas de ativos, como a Oi Fibra.
Justiça alterou administração judicial da Oi. A função exercida pela firma Preserva-Ação de forma conjunta com o escritório Wald e com a consultoria K2, será agora exclusiva da primeira, acumulando as tarefas de gestor e administrador judicial.
A Oi entrou em recuperação judicial pela primeira vez em 2016, com R$ 65 bilhões em dívidas, e concluiu no fim de 2022. No entanto, a tele seguiu com dívida de R$ 44,3 bilhões. Naquela assembleia de credores, foi acertado um novo financiamento de até US$ 655 milhões. Desse total, os credores financeiros iriam colocar US$ 505 milhões, enquanto a empresa de infraestrutura de telecomunicações V.tal, controlada pelo BTG Pactual, aportaria de US$ 100 milhões a US$ 150 milhões.












