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Três amigos em um bar e um assunto aleatório: fazer cocô em banheiro público e foi assim que surgiu o perfil “Cagando Bacana”, em Campo Grande.
Em janeiro deste ano, um marqueteiro micreiro, um engenheiro de obras prontas, e um empresário folgado – assim é como eles se denominam – estavam em um bar de Campo Grande quando decidiram criar o perfil, que avalia quesitos como acessórios, ambiente, limpeza e avaliação geral dos banheiros.
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Logo de cara, ele explica o motivo dos três não revelarem a identidade.
“Procuramos manter o anonimato só por dois motivos: 1. Deixar os leitores curiosos sobre quem pode ter tido a ideia (aleatória) de um perfil incomum como esse. 2. No mundo de hoje, existem muito virtuosos da internet que pregam a cultura do politicamente correto, e definitivamente, não queremos ter azia com esse tipo de coisa”, defende.
Questionado, ele conta como tudo aconteceu. “Nós temos um grupo de futebol há quase 3 anos, e depois das partidas sempre nos reunimos para tomar aquela breja de lei. Chamamos de pós-fut, e ele é sagrado, sempre acontece! Nessas reuniões falamos sobre os mais variados assuntos, não existe limite. Uma hora estamos falando de macroeconomia, e 5 minutos depois o assunto é "o preço do pentelho da ovelha das montanhas nórdicas", enfim, qualquer assunto aleatório”, explica.
“No dia 11 de janeiro desse ano, alguém comentou que estava com dor de barriga, e o banheiro da conveniência era péssimo, ou nas palavras certas, INCAGÁVEL. A frase fez despertar vários outros comentários sobre o assunto, e descobrimos estar diante de um problema comum ao nosso grupo. E se era comum pra gente, com certeza seria em comum com o restante da sociedade. "Vocês deviam criar um perfil", alguém comentou. Um olhou pro outro, e no dia seguinte fizemos a página. O resto aconteceu naturalmente, como vocês têm acompanhado”, complementou.
Segundo ele, o objetivo é avaliar o banheiro com a maior justiça e imparcialidade possível.
“Sempre escrevendo de um jeito engraçado, porém fiel à realidade do local. Nós sempre dizemos que torcemos para as pessoas lerem as avaliações, porque a gente mesmo dá muita risada quando escreve”, revela. [