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Cuiabá, 17 de Maio de 2024
17 de Maio de 2024

02 de Maio de 2024, 15h:50 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO DIAPHTHORA

STJ nega soltar investigador acusado de integrar "gabinete do crime" em MT

As investigações apontavam que as autoridades cobrava entre R$ 10 mil e 15 mil para liberar apreensões e "hospedar" ou soltar presos.

DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de soltura ajuizado pela defesa do investigador da Polícia Civil, Marcos Paulo Angeli, preso na Operação Diaphthora, deflagrada no dia 17 de abril, para apurar a existência de um grupo criminoso em Peixoto de Azevedo (672 km de Cuiabá), supostamente comandado pelo delegado da cidade, Geordan Fontenelle.

A decisão foi proferida na terça-feira (30), pela ministra presidente do STJ, Maria Thereza Assis Moura.

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De acordo com o pedido, a defesa do investigador alegou que ele estaria sendo constrangido ilegalmente, pois a prisão teria sido determinada sem a devida fundamentação e outras medidas cautelares mais brandas cumpririam o papel de interromper supostas atividades ilegais.

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Ao decretar a prisão preventiva de Angeli, a magistrada de primeiro grau apontou que ele oferece risco ao exercício da função de Policial Civil e, por isso, o manteve preso.

Ao examinar o pedido, a ministra negou a soltura do investigador. Maria Thereza pontuou que o Tribunal de Justiça de Mato Grosso ainda não julgou o mérito do requerimento e, por isso, não poderia revogar a prisão do investigado.

“Ante o exposto, com fundamento no art. 21-E, IV, c/c o art. 210, ambos do RISTJ, indefiro liminarmente o presente habeas corpus”, proferiu ministra.

Operação 

A “Operação Diaphthora” cumpriu de 12 mandados judiciais para apurar um esquema criminoso liderado por Geordan Fontenelle, um investigador de polícia, um advogado e garimpeiros. Contra a autoridade policial foi cumprido um mandado de prisão.

As investigações apontavam que as autoridades cobrava entre R$ 10 mil e 15 mil para liberar apreensões e "hospedar" ou soltar presos.

 

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