DA REDAÇÃO
A Corregedoria Geral da Polícia Civil cumpriu mandado de prisão contra o investigador, I.A.C, 50 anos, acusado de extorsão e sequestro. O policial foi preso na segunda-feira (07), na cidade de Jangada (80 km de Cuiabá). Investigações realizadas pela Delegacia de Poconé (104 km da capital) e pela Corregedoria de Polícia culminaram na decretação da prisão preventiva do policial, lotado na Delegacia de Jangada.
I.A.C e outros dois comparsas (não policiais), encapuzados, mas vestindo roupas de policiais, teriam invadido uma residência situada na cidade de Poconé, onde passaram a acusar os moradores de tráfico de drogas, exigindo dinheiro para não prendê-los.
Segundo a investigação, no mês de fevereiro de 2015, I.A.C e outros dois comparsas (não policiais), encapuzados, mas vestindo roupas de policiais, teriam invadido uma residência situada na cidade de Poconé, onde passaram a acusar os moradores de tráfico de drogas, exigindo dinheiro para não prendê-los. Na sequência, o proprietário da casa foi sequestrado e levado até a zona rural do município, de onde mantinham contato com a esposa da vítima, exigindo que entregasse R$ 10 mil para a liberação do homem.
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Durante a fuga um veículo Toyota Corolla perdeu o controle e foi abandonado na estrada do Porto Cercado, carro este posteriormente identificado como pertencente ao policial civil.
A Polícia Militar foi acionada e quando os acusados retornavam a Poconé para receber o dinheiro, houve uma perseguição. Durante a fuga um veículo Toyota Corolla perdeu o controle e foi abandonado na estrada de Porto Cercado, carro este posteriormente identificado como pertencente ao policial civil.
Ouvido em interrogatório, o investigador alegou que o seu carro havia sido furtado naquela noite na cidade de Várzea Grande, e que possivelmente os ladrões teriam usado o carro indevidamente. Todavia, diligências posteriores confirmaram que o policial realmente esteve em Poconé naquela noite, e ainda, foi descoberto um vínculo de amizade anterior entre o policial e os outros dois acusados de terem praticado o crime, ambos moradores da cidade de Poconé e que teriam passado as informações sobre a vítima.
Segundo os delegados Olímpio Fernandes da Cunha Junior, de Poconé, e Luiz Henrique de Oliveira, da Corregedoria, o inquérito policial será concluído nos próximos dias, com o indiciamento formal de todos os envolvidos. A Corregedoria aguarda a finalização do inquérito policial para instauração do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor.
Antonio Marcos 08/09/2015
Enquanto os bandidos brigam entre si, como é o caso desse policial e o suposto traficante, tudo bem! Más, segundo informações, o tal policial M.M.B que juntamente com uma policial civil tentaram extorquir um fiscal da Prefeitura de Cuiabá, já tem duas condenações: na primeira foi afastado da função em 2013 por crime de improbidade administrativa pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Cuiabá e, na segunda por extorsão foi condenado a 5 anos e 4 meses de prisão pelo TJ-MT. O curioso é que, o dito policial até o crime contra o fiscal, continuava na rua. O Secretário de Segurança poderia vir a público explicar isso.
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